McDonald’s entregará lanches em drone da Uber










A previsão do tempo para San Diego, na Califórnia, é de rajadas de milk shakes e Big Macs cruzando o céu. E isso é literal: o McDonald’s é a primeira cadeia de restaurantes a testar a entrega de comida nos drones da Uber, em testes que começam em breve, no verão do hemisfério norte.
O anúncio foi feito nesta manhã, em Washington, durante o congresso Uber Elevate, projeto de transporte aéreo urbano da empresa do Vale do Silício. Ontem, a EmbraerX apresentou detalhes do seu modelo de carro voador.

Até o final do ano, outros parceiros, como o restaurante local Juniper & Ivy, serão incluídos no programa.
 O drone e a caixa padrão apresentados no Uber Elevate Summit, em Washington
O drone e a caixa padrão apresentados no Uber Elevate Summit, em Washington (Daniel Bergamasco/VEJA)
Em princípio, os drones não pousarão diretamente na casa dos consumidores. Eles farão parte da jornada. No restaurante, a refeição é colocada em uma caixa de dimensões padronizadas. Encaixada ao drone, ela segue até o topo de um carro da Uber Eats, que terá um grande QR code impresso no capô, o que deve facilitar o pouso do aparelho de forma autônoma. O automóvel segue então até a casa de quem fez o pedido.

Na semana passada, a Amazon, gigante do e-commerce, anunciou que “em questão de meses” começará a testar entregas em seu drone Prime Air. Em maio, o Google revelou que Helsinque, na Finlândia, seria o primeiro local de testes para entregar comida em drones. É o início da corrida espacial pelo delivery urbano, um tema que já desafia os órgãos de regulação. Um dos motivos que fará a Uber trafegar por ar em parte do caminho da entrega é o número grande de áreas em que esse voo não é permitido pela FAA (Federal Aviation Administration), que controla o espaço aéreo nos Estados Unidos. O órgão, porém, participa ativamente das discussões e vem dado sinal positivo para as iniciativas.
E o nosso dadinho de tapioca aéreo, quando chega? Ainda não há previsão para que o Brasil seja incluído nos testes.

Fonte: Veja