Petrobras reduz valor da gasolina na refinaria para menor nível desde fevereiro; diesel também cai









Petrobras anunciou nesta segunda-feira, 8, um redução nos preços médio da gasolina em suas refinarias em 4,42%, ou 0,0778 reais por litro. Com isso, o combustível passa a valer 1,6817 real por litro, o menor valor desde 28 fevereiro — quando era cotado a 1,6538 real por litro. A petroleira também informou uma diminuição no preço do diesel, em 4,4%.
A gasolina não era reajustada desde o dia 11 de junho quando os preços médios caíram 3,03%, para um valor de 1,7595 reais por litro.
O diesel recuperou o aumento de 3,9% que teve há exatamente uma semana e também sofreu redução, em 4,42% ou 0,0825 reais por litro. Com isso, o valor médio do combustível recua para 2,0649 reais por litro.
Para o reajuste de preços, a Petrobras leva em consideração o chamado Preço Paridade Internacional (PPI), influenciado por fatores como câmbio e o preço do barril de petróleo no mercado internacional. A companhia utiliza ainda mecanismos de proteção através de derivativos financeiros para reduzir a frequência dos reajustes. O repasse do preço da gasolina ao consumidor final depende tanto das distribuidoras como dos postos de combustível.

Mudanças na política de reajustes

Em 2017, os reajustes de preços de combustível pela Petrobras, que eram subsidiados, passaram a ocorrer quase diariamente regidos integralmente pelo mercado internacional. A greve dos caminhoneiros, em maio de 2018, no entanto, fez com que a petroleira criasse uma nova política de subsídios — menos intensa que a anterior — que durou até o final de 2018. Junto a isso, a partir de setembro do mesmo ano, os reajustes passaram a ser mais espaçados, ocorrendo com até 15 dias de intervalo.
Com o fim da política de subsídio, o ano de 2019 começou com a Petrobras anunciando reajustes em períodos curtos, mas não definidos. Em um mesmo mês, por exemplo, ocorreram cinco alterações nos preços. A partir de março, o modelo mudou novamente e os reajustes passaram a ocorrer em intervalos não menores a 15 dias. A decisão foi revista em junho, quando a Petrobras anunciou que as alterações nos preços dos combustíveis não teriam mais periodicidade definida. Desde então, ocorreram.
(Com Reuters)