CANTOR ACUSADO DE MATAR A CAMILA LOURENÇO FOI CONDENADO A 30 ANOS DE PRISÃO.










A condenação do cantor sertanejo Antônio Marcos Bueno, de 36 anos, e foi decidida nesta terça-feira (1) no Fórum de Araraquara. O cantor que é acusado de matar com várias facadas a ex-companheira, Camila Lourenço, de 32 anos, passou por juri popular e foi condenado a 30 anos de prisão pelo assassinato. A sentença foi proferida pelo juiz José Roberto Bernardi Libreral.

Marquinhos, como é conhecido, já está preso desde o dia do crime ocorrido em 9 de abril de 2018, quando foi preso em uma casa abandonada na região da Vila Xavier. Ele aguarda pelo julgamento há 1 ano e 2 meses, e deve ter a pena fixada ainda hoje.
O crimeAntônio Marcos Bueno foi preso em flagrante na noite do crime e, na Delegacia da Mulher, alegou que não tinha a intenção de matar a ex-companheira, ‘somente de assustar’. Em depoimento à Polícia Civil, Marcos relatou que no dia do crime, a vítima foi até a casa de sua mãe, local onde ele estava morando, para terminar o relacionamento, porém, os dois acabaram discutindo e, em dado momento, passaram a se agredir mutuamente. Durante a briga, o casal teria caído no chão e ele a teria atacado com uma faca que estava em seu quarto.
Na época, ele foi questionado sobre qual seria o motivo dele manter uma faca em seu quarto, mas ele não soube responder. “Foi em um momento de bobeira que eu peguei a faca e desferi vários golpes contra ela. A intenção não era matar, mas só assustá-la”, disse.
Ao todo foram cerca de 14 perfurações que atingiram a barriga, ombros e costas da vítima.
MotivaçãoAinda de acordo com relato do acusado na época, a motivação do fim do relacionamento seriam as brigas “por causa das amigas dela”. Marcos demonstrou em depoimento ter ciúmes das amigas de Camila, que seriam a causa das discussões entre os dois.
ReincidenteO cantor já tinha passagem criminal por violência contra uma mulher com quem teve um relacionamento na cidade de São Paulo. Na época, ele chegou a ser preso com base na Lei Maria Da Penha, mas foi solto e voltou para Araraquara.
JURI
O julgamento começou por volta das 10:00 horas da manhã e acabou por volta das 20:00. No começo da mãe aconteceu uma manifestação  em frente do Fórum em forma de pedir justiça.