Mulheres com deficiência. Homenagem ao Dia Internacional da Mulher.





De acordo com o Censo de 2010 do IBGE, a população brasileira ultrapassou os 190 milhões de pessoas, dentre elas a maioria é do sexo feminino, com 51%, e também são a maioria nas universidades representando 57%. Dentro dessa enorme população, que é  a quinta maior do mundo, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência no Brasil e destas, 25,8 milhões são mulheres.
Numa época onde a inclusão e a igualdade são amplamente reivindicados, se refletirmos melhor, há coisas que só cabe à mulher. A maternidade é a mais representativa delas, pois só a mulher pode gerar uma nova vida. Ser mãe é transformador, e ser uma mãe com deficiênciavem carregado de significados e desafios.
O que era praticamente um bordão no passado, o “sexo frágil” atualmente se fortaleceu e agora exige seus direitos. Um símbolo dessa nova mulher é Maria da Penha, que ficou conhecida por lutar contra a agressão, de qualquer tipo, por parte dos homens que tratavam o sexo oposto como um objeto. Por conta desse pensamento, Maria da Penha acabou sendo agredida e ficando paraplégica.
Apesar desse movimento ter surgido faz pouco tempo, podemos encontrar no passado mulheres de força, que já trabalhavam para serem ouvidas, numa época muito mais difícil, e sem contar com o fato de serem mulheres, ainda possuíam algum tipo de deficiência. Anne Sullivan é um exemplo, além de surda também era cega. Toda essa impressionante determinação serviu de inspiração para criar o filme “O milagre de Anne Sullivan”.
Já é muito comum encontrar mulheres em importantes cargos, presentes em lugares onde a figura masculina era predominante. Mulheres antigamente eram basicamente empregadas, mas hoje em dia muitas já são empreendedoras. Collette Divitto é uma jovem com Síndrome de Down, que era rejeitada quando procurava emprego. Cansada disso, ela virou o jogo e criou seu próprio negócio, uma loja de biscoitos que agora emprega várias outras pessoas.



Fonte:turismoadaptado