ARARAQUARA SEM ÓDIO É O LEMA DE EDINHO SILVA EM SEU LANÇAMENTO PARA REELEIÇÃO.




A coligação “Edinho 2020 – Cuidando de Araraquara” foi lançada na noite desta segunda-feira (31), no plenário da Câmara Municipal de Araraquara.  O atual prefeito Edinho Silva (PT), que concorre à reeleição, destacou os R$ 100 milhões que estão sendo disponibilizados em obras atualmente na cidade e o projeto de ‘construir uma cidade sem ódio e que seja igualitária para todos os araraquarenses’.
Com a participação limitada a 30 pessoas devido à pandemia do novo Coronavírus, e com transmissão ao vivo através da internet, a plenária que lançou a coligação em torno do nome de Edinho Silva e de seu vice Damiano Neto, contou com a presença dos presidentes dos partidos que fazem parte da coligação. Acompanharam a convenção o presidente local do PT, Everson Inforsato (Dicão), Juliano Malara, Presidente do PSD, José Branco, presidente do PL, Mauro Bianco, presidente do PC do B, Edson Ferreira Pontes, presidente do Solidariedade, Fernando Lopes, presidente do PSC, Mauro Bianco, presidente do PCdoB, além da presença da deputada estadual Márcia Lia (PT) e do deputado estadual Paulo Fiorillo (PT). A base governista da Câmara Municipal também esteve representada pelos vereadores petistas Thainara Faria, Toninho do Mel, Édio Lopes, Paulo Landin, além da bancada do Progressistas – vereadora Juliana Damus, Roger Mendes e Cabo Magal Verri.

Momento difícil
Edinho Silva iniciou sua fala registrando o momento difícil que o mundo está vivendo devido à pandemia do novo Coronavírus. Ele relatou que pelo grande envolvimento que está tendo no combate da doença na cidade que é modelo para o Brasil, terá pouco tempo para se preocupar com a campanha e, em seguida, agradeceu o presidente do PT, Dicão, pelo empenho em conseguir um bom número de partidos parceiros para a coligação. “Agradeço a meu amigo Dicão pelo grande trabalho de união de forças que hoje resultou em 138 pré-candidatos a vereadores em nossa coligação que estarão trabalhando junto com a gente em nosso projeto de construir uma Araraquara cada vez melhor para todos. De agora em diante começa um período de campanha, mas amanhã tenho que continuar o combate ao Coronavírus em nossa cidade, tenho que continuar a acompanhar as famílias que precisam da ajuda da prefeitura para poderem se alimentar, mas temos que zelar pela democracia, pois não se abre exceção para a democracia. Eu espero que essa convenção sirva para prestarmos contas para a população, mas sem ódio, sem rancor. Tenho recebido vários ataques injustos e acredito que durante a campanha isso venha a acontecer mais intensamente, mas tenham certeza que de minha parte não vai haver nenhum ataque, nenhuma demonstração de ódio. Eu acredito que a política é a arte de juntar, de construir idéias majoritárias que são transformadoras. Mas elas não podem ser feitas atacando as pessoas, mas sim, agregando”, destacou Edinho.
Dívida de R$ 300 milhões
O pré-candidato lembrou que pegou a cidade com uma dívida de R$ 300 milhões e disse que, aos poucos, está conseguindo equilibrar a receita da Prefeitura e a cidade está voltando a ter capacidade de buscar financiamentos que havia sido perdida. “Todos sabem a situação em que a cidade estava quando iniciei meu mandato, o município tinha uma dívida de R$ 300 milhões e, por isso, não tinha capacidade de conseguir recursos, pois Araraquara não tinha mais capacidade de endividamento. Faltava medicamentos nos postos de saúde, todos os dias eram registrados boletins de ocorrência por falta de médicos nas UPA’s, a Zona Norte da cidade sofria com a falta de água. Com muito esforço e sem rancor fui atrás de recursos com deputados aliados, mas também de deputados de outros partidos e conseguimos corrigir boa parte desses problemas. Fomos atrás de recursos e perfuramos poços na região do Selmi Dei, por isso, hoje aquela população não sofre mais com a falta de água. Conseguimos apoio de vários deputados e conseguimos diminuir os problemas da Prefeitura e, hoje, temos R$ 100 milhões investidos em obras no município. Desde 2017, já investimos R$ 34 milhões em recape de ruas da cidade. E tudo isso que conseguimos foi sem plantar ódio, sem semear a discórdia. Para tentar chegar a um consenso entre o funcionamento das atividades econômicas da cidade durante a pandemia sentei com presidentes de todos os sindicatos patronais, que muitas vezes não pensam como a gente, mas através do diálogo, conseguimos criar um pacto para o combate da doença que se transformou em modelo para o país. Não existe magia em administração pública. A cidade que entreguei em 2008 tinha equipes de manutenção por toda a cidade, quando voltei para a prefeitura em 2017, não havia uma equipe sequer no centralizado. Esse déficit na zeladoria da cidade não fui eu que criei. Com a gestão eficiente com cortes de secretarias, de cargos comissionados, entre outras coisas, conseguimos equalizar as receitas do município que, hoje voltou a ter capacidade de buscar recursos, mas ainda falta muito a se fazer”, disse o petista.
Promessas
Ao final de sua fala, Edinho elencou algumas importantes obras que promete colocar em prática se for reeleito. Entre elas está a duplicação da rodovia que liga Araraquara ao Distrito de Bueno de Andrada, que contará com uma ciclovia de longa distância. Edinho prometeu também zerar a fila na Educação Infantil de Araraquara com a construção de mais quatro creches.
Modernizar a cidade
O prefeito destacou que quer trabalhar em um projeto para modernizar Araraquara. “Vamos modernizar a cidade para que os jovens não precisem ir embora para terem uma melhor qualidade de vida. Vamos atrair empregos e oportunidade para a juventude”, falou.
Lotes urbanizados
Para finalizar, Edinho ressaltou que, caso não haja uma linha de crédito para famílias de baixa renda no governo federal, ele vai dar continuidade ao projeto dos Lotes Urbanizados. “Vamos investir nos lotes urbanizados, pois é essa a maneira que mais de 60% da população brasileira consegue construir suas casas, aos poucos. Não é possível entender como alguém pode ser contra esse projeto. Mas estamos amparados pela lei e, se for preciso, irei até o Supremo para colocarmos ele em prática”, finalizou.