Médica picada por cobra recebe alta e comemora: "chegou a hora"

 



Dieynne Saugo, a médica picada por uma cobra durante um banho de cachoeira no Mato Grosso, voltará para casa após mais de 20 dias hospitalizada – dez deles na UTI (Unidade de Terapia Intensiva). Dieynne, que passou por três cirurgias e ainda foi diagnosticada com covid-19, celebrou nas redes sociais a alta do hospital Albert Einstein, em São Paulo (SP). 

“Depois de todas essas complicações. Depois de todo esse combate. Depois de ter tido o livramento da morte. Chegou a hora mais esperada: voltar pra casa curada e recuperada!!!”, escreveu a médica em uma publicação no Instagram.

Internada desde 3 de setembro em São Paulo, ela se recuperava de uma cirurgia no braço e teve de passar por fisioterapia e fonoaudiologia. 


Para pagar pelo tratamento particular, a família de Dieynne criou uma vaquinha virtual e tem como meta arrecadar R$ 300 mil. Até o momento, R$ 229 mil foram arrecadados. Nathalia Saugo, irmã de Dieynne e responsável pela vaquinha, informou que somente os custos da internação no Albert Einstein estiveram na casa dos R$ 200 mil, além dos R$ 50 mil de traslados entre Mato Grosso e São Paulo.

O caso

Dieynne foi picada duas vezes por uma jararaca de cerca de dois metros de comprimento. O animal caiu na água enquanto a vítima se banhava na queda d'água em Nobres, no Mato Grosso. Amigos filmaram o momento do ataque. Nas imagens, é possível ver quando a médica começa a gritar.

De acordo com Sthefani Saugo, a família não imaginava que a picada geraria tantos problemas à saúde da irmã: "Num primeiro momento a gente pensou que uma picada de cobra não fosse nada demais porque a gente não sabia que tinha todo esse agravamento. Ela teve um inchaço grande no pescoço e no braço e os médicos falaram em necrose, amputação. Foi um milagre".

Logo após ter sido picada, no dia 30 de agosto, Dieynne foi encaminhada para um hospital em Cuiabá, onde passou por cirurgia e foi internada em estado grave na UTI. A pousada em que a médica estava hospedada não tinha soro antiofídico. Na quinta-feira (3), ela foi transferida de táxi aéreo do Complexo Hospitalar de Cuiabá para São Paulo, onde passou por uma cirurgia no braço na sexta-feira (4).

Ela precisou passar por uma traqueostomia e por isso não conseguia falar. Porém, gravou um vídeo, legendado, em que é possível compreender o que diz: "Eu sou a prova viva de que os milagres existem!!! E que o bem sempre vence".


Fonte:R7