Última paciente deixa o hospital de campanha do Anhembi em SP




A aposentada Guiomar Sargo de Lima, de 83 anos, foi a última paciente de covid-19 a receber alta do hospital municipal de campanha do Anhembi, na zona norte de São Paulo. A unidade encerrou as atividades nesta terça-feira (8) após quase cinco meses de funcionamento.
A paciente ficou 12 dias internada sem poder receber a visita de familiares, mas, na saída, foi aplaudida pela equipe de profissionais de saúde que atuaram no local.
O complexo do Anhembi foi inaugurado no dia 11 de abril, com disponibilidade para receber até 1.800 leitos. Devido à demanda, foram utilizados 871 leitos, dos quais 807 de enfermaria e 64 de estabilização. Foram mais de 6 mil atendimentos e 5 mil altas, e cerca de 89 mil exames entre análises clínicas, tomografias, radiologias e exames de Raio-X durante o período de funcionamento.
De acordo com a prefeitura, o encerramento das atividades se deu pela queda nos índices de internação no município e, desde a quinta-feira (3), o Anhembi não recebeu mais pacientes por meio da regulação de vagas do município e do estado.
“Todos os equipamentos (insumos, medicamentos, colchões, respiradores, entre outros) da unidade serão reutilizados nos hospitais da rede municipal e a maioria dos profissionais serão realocados em unidades municipais da saúde da capital”, informou a prefeitura em nota.
O investimento inicial para a montagem do hospital foi de R$ 7,5 milhões. O custo mensal de manutenção, até 1º de agosto, era de aproximadamente R$ 28 milhões. Com o fechamento parcial dos leitos, o custo mensal de manutenção caiu para, aproximadamente, R$ 9 milhões por mês.
A prefeitura tinha dois hospitais de campanha. O primeiro deles a ser criado foi o do Estádio do Pacaembu, fechado em 29 de junho. O hospital de campanha tinha 200 leitos, sendo 16 deles para estabilização. Por ele passaram 1.493 pacientes.

Fonte:R7