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Empresários se unem para vacinar brasileiros até setembro

 



Um grupo de empresários brasileiros, liderado por Luiza Helena Trajano, um das mulheres mais ricas do Brasil, anunciou esta segunda-feira o movimento “Unidos pela Vacina”, visando distribuir imunizantes contra a Covid-19 a todo o país até setembro.

“O nosso objetivo é vacinar todos os brasileiros até setembro deste ano. (…) A gente não discute política, não procura culpado. A gente discute sim, como levar a vacina até todas as pessoas do nosso país. Queremos ajudar a garantir que as vacinas cheguem a qualquer ponto do país, superando todo e qualquer obstáculo”, escreveu nas redes sociais Luiza Helena Trajano, fundadora da empresa brasileira de distribuição Magazine Luiza.

O movimento “Unidos pela Vacina” é coordenado pelo Grupo Mulheres do Brasil, que tem mais de 75 mil participantes, e tem como meta ajudar o Sistema Único de Saúde a agilizar a compra, o transporte, a distribuição e a aprovação de imunizantes no Brasil, mas sem fazer aquisição direta de vacinas.

A compra de materiais imprescindíveis para a vacinação, como seringas e agulhas, também faz parte do foco do movimento.

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A iniciativa pretende ainda investir numa campanha publicitária, que será veiculada em todo o país via televisão, visando diminuir a resistência à vacina.

Ao contrário de mobilizações anteriores feitas pela iniciativa privada, que visavam a imunização de funcionários, este grupo será focado na vacinação via rede pública, respeitando os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.

A vacinação de grupos prioritários no Brasil teve início no mês passado, mas, desde então, o país tem enfrentado dificuldades para a importação de matéria-prima para a produção dos imunizantes.

Até domingo, o Brasil já tinha aplicado cerca de 3,6 milhões de doses de vacinas contra a Covid-19, sendo que 25.688 pessoas já receberam a segunda dose do imunizante, segundo um consórcio formado pela imprensa brasileira.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo maior número de mortos (231.534, em mais de 9,5 milhões de casos), depois dos Estados Unidos.

Fonte: O Observador