O governador João Doria (PSDB) anunciou nesta quarta-feira (16) a retomada das aulas presenciais da rede estadual de ensino em agosto, sem limite de capacidade. Escolas públicas e privadas poderão ampliar o atendimento, não valendo mais o limite de capacidade de 35% em vigor.
Caberá a cada escola definir a quantidade de alunos de acordo com a estrutura, seguindo as medidas sanitárias. Alunos e professores serão testados contra o coronavírus (Covid-19).
“Cada escola definirá a capacidade de acolhimento total de alunos de acordo com seu tamanho e sua realidade, respeitando os protocolos de prevenção, de uso de máscara e álcool em gel e do distanciamento de um metro”, explica o governador de São Paulo.
Doria frisou que serão comprados 3 milhões de testes para profissionais da educação e alunos. São Paulo foi o primeiro a estado a começar a vacinar os profissionais da educação, em abril.
Na sexta-feira (11) teve início a última etapa de imunização da categoria, para profissionais acima de 18 anos. Segundo o Estado, serão vacinados 843 mil professores. A imunização deve ser concluída até o fim do primeiro semestre.
Rossieli Soares, secretário estadual de Educação, destacou que com a imunização dos profissionais de educação “dá mais tranquilidade para a retomada no segundo semestre”.
O governo ressaltou a importância dos alunos voltarem à escola. Em agosto, seguirá opcional a decisão das famílias de mandar os alunos para as aulas presenciais.
A Seduc (Secretaria Estadual de Educação) estuda se manterá a decisão como opcional a partir de setembro, e vai divulgar a decisão, sempre baseada nos números da pandemia do coronavírus.
Os 3 milhões de testes serão adquiridos pela Secretaria do Estado de Saúde em parceria com a Seduc, via ata de registro de preço. A aplicação dos testes se dará em conjunto com as secretarias municipais de saúde.
Serão três tipos de testagem: para casos sintomáticos, para envolvidos em ocorrência com dois ou mais infectados e um monitoramento sentinela.
“Este último é uma espécie de monitoramento mensal ou bimestral para verificar a prevalência do vírus na rede de ensino”, explica o secretário.
Outra novidade na área é a inclusão dos cursos de Saúde Coletiva, Saúde Pública e Medicina Veterinária dentre os cursos de ensino superior da área da saúde que têm autorização para realizar aulas até 100% presenciais.
O Governo do Estado suspendeu desde março as aulas presenciais da rede estadual de ensino após diversos casos de coronavírus São Paulo adentro.
Fonte: O LIBERAL