Desemprego fica estável em maio e ainda atinge 14,8 milhões no Brasil

 



O desemprego no Brasil interrompeu a sequência de duas altas seguidas e fechou o trimestre encerado em maio em 14,6%. O valor é 0,2 ponto percentual inferior ao registrados nos três meses anteriores e equivale a 14,8 milhões de pessoas fora do mercado de trabalho.

Os dados divulgados nesta sexta-feira (30), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) correspondem à segunda maior taxa de desocupados da série histórica, iniciada em 2012, atrás apenas do recorde de 14,7% registrado nos dois trimestres imediatamente anteriores, fechados em março e abril.

Conforme os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a população na força de trabalho, que inclui as pessoas ocupadas e desocupadas, cresceu 1,2 milhão, puxada pelo contingente de ocupados (86,7 milhões), que ganhou 809 mil profissionais no período na comparação com o trimestre anterior.

Conforme os dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), a população na força de trabalho, que inclui as pessoas ocupadas e desocupadas, cresceu 1,2 milhão, puxada pelo contingente de ocupados (86,7 milhões), que ganhou 809 mil profissionais no período na comparação com o trimestre anterior.

Também foram os trabalhadores por conta própria que tiveram a maior expansão (de 2 milhões) no mercado de trabalho em um ano, resultado guiado pelo aumento do trabalho na agricultura (27%), construção (25%) e serviços de informação e comunicação (24%).

A pesquisa mostra ainda que o trabalho com carteira assinada no setor privado ficou estável (29,8 milhões) no trimestre até maio. Já na comparação anual houve uma redução de 4,2% ou menos 1,3 milhão de pessoas.

A categoria dos trabalhadores domésticos foi estimada em 5 milhões de pessoas, ficando estável nas duas comparações. A mesma movimentação aconteceu com os empregados do setor público, que somam 12 milhões.

Informalidade

No trimestre finalizado em maio, a taxa de informalidade foi de 40%, o que equivale a 34,7 milhões de pessoas. O valor é 0,4 ponto percentual maior do que o registrado nos três meses anteriores.

Adriana recorda que, há um ano, o contingente era menor, de 32,3 milhões e correspondia a uma taxa de 37,6%. No último trimestre antes da pandemia do novo coronavírus, no entanto, o volume de desocupados somava 38,1 milhões.

"Por mais que os informais venham aumentando sua participação na população ocupada nos últimos trimestres, o contingente ainda está num nível inferior ao que era antes da pandemia”, aponta a pesquisadora. 

De acordo com o IBGE, são classificados como informais os trabalhadores sem carteira assinada, sem CNPJ ou trabalhadores sem remuneração. Com as movimentações, o nível de ocupação (48,9%) continua abaixo de 50% desde o trimestre encerrado em maio do ano passado, o que indica que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no Brasil.

Fonte:R7