Mais quatro casos da variante Delta são identificados na cidade de SP

 



Mais quatro casos de infecção pela variante Delta do novo coronavírus foram identificados na cidade de São Paulo pelo monitoramento ativo da prefeitura e Instituto Butantan. São dois na zona leste, um na sul e outro na região central da capital paulista. A informação foi divulgada na tarde desta quarta-feira (21).

Ao todo, já foram identificados na cidade 12 casos da nova variante.

De acordo com a prefeitura, os casos são investigados pelas respectivas UBSs (Unidades Básicas de Saúde). Os pacientes recebem acompanhamento de equipes da SMS (Secretaria Municipal da Saúde).

Histórico

A identificação do primeiro caso da variante Delta na cidade foi divulgada no dia 5 de julho. O paciente é um homem de 45 anos que mora na região do Belenzinho, na zona leste. Após a confirmação, cerca de 40 pessoas que tiveram contato com ele passaram a ser monitoradas pelas equipes de saúde e vigilância sanitária, de acordo com a administração municipa

Na terça-feira (20), outros sete casos foram notificados: quatro nas regiões do Belenzinho, Aricanduva e Mooca, na zona leste, dois na Vila Guilherme, na zona norte, e um internado no Hospital Albert Einstein. Segundo a prefeitura, todos os pacientes passam bem.

Houve ainda, mais um diagnóstico da cepa, mas se tratava de um paciente morador do Rio, que já havia voltado para casa.

Identificada originalmente na Índia, essa cepa foi classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como uma variante de preocupação. Estimativas indicam, além disso, que a variante é cerca de 50% mais transmissível do que a Alfa, descoberta pela primeira vez no Reino Unido.

Monitoramento

O monitoramento das variantes na capital ocorre por meio de cálculo amostral, por semana epidemiológica, com cerca de 600 amostras semanais que seguem para análise do laboratório do Instituto Butantan, do governo estadual, onde é realizado o sequenciamento genético. A pasta também firmou parceria com o Instituto de Medicina Tropical de São Paulo e com o Instituto Adolfo Lutz, que fazem a vigilância com o objetivo de identificar quais cepas circulam pela cidade de São Paulo.


Fonte:R7