Uso de máscara em locais abertos pode acabar em novembro

 



O governador Ibaneis Rocha (MDB) pretende acabar com o uso obrigatório de máscaras em locais abertos ainda na primeira quinzena de novembro. A medida foi abordada por ele nesta segunda-feira (25) durante a inauguração da Unidade Básica de Saúde da Vila Buritizinho, em Sobradinho II. O chefe do Executivo disse ainda que, para os ambientes fechados, só deve relaxar a exigência dos itens de proteção quando 70% da população estiver com o ciclo vacinal completo contra a Covid-19. 

"Estamos tentando voltar à normalidade o mais rápido possível", disse o governador. No início deste mês, Ibaneis havia dito que só iria flexibilizar a medida tanto em lugares abertos e fechados quando esse índice de vacinação fosse alcançado. O painel do vacinômetro indica que até esta segunda-feira, 59,96% da população acima de 12 anos tomou duas doses ou a dose única de algum imunizante.

Atualmente, segue em vigor o decreto n° 40.648 do executivo, editado em abril do ano passado para conter a disseminação do coronavírus, e que tornou obrigatório o uso de máscaras em locais públicos, transporte coletivo, comércio e áreas de prestação de serviço. A multa para quem descumprir a exigência é de R$ 2 mil.

Em outros estados onde essa medida de flexibilização era analisada, os gestores optaram por manter a obrigatoriedade. Em São Paulo, o Centro de Contingência do Coronavírus, que auxilia o governo estadual, se posicionou pela manutenção das máscaras.

O governo paulista também vai tornar obrigatória a presença dos estudantes em escolas da rede pública a partir do dia 3 de novembro. As turmas vão voltar a operar com 100% da capacidade, pondo fim ao revezamento e aulas remotas. A mesma determinação foi defina pelo governo do DF na semana passada. Com isso, o retorno pleno está marcado para logo depois do feriado de 2 de novembro.

"Tenho total convicção de voltar com a educação", disse Ibaneis Rocha. "Estamos tendo um problema muito sério de evasão escolar exatamente por essa falta de contato das turmas na sala de aula". As aulas presenciais foram retomadas em agosto nas escolas públicas em esquema hídribo e com revezamento entre as turmas, que funcionavam com 50% dos alunos em cada modelo.

Entre os adolescentes de 12 a 17 anos, 74,35% tomaram a primeira dose da vacina a Pfizer/BioNTech e apenas 1,14%  desse público recebeu a segunda dose. A proteção mais robusta das vacinas contra a Covid-19 é conferida após as duas doses serem ministradas.

Fonte:R7