Jovem grávida é estrangulada pelo próprio cabelo em entrevista de emprego e morre 20 dias depois

 




A jovem, que estava grávida de quase dois meses, planejava se casar, e buscava um emprego na fábrica Svarmet, na cidade de Borisov, fábrica essa que produz fios de solda e eletrodos

Uma jovem de 21 anos morreu estrangulada pelo próprio cabelo durante uma entrevista de emprego na Bielorrússia. Umida Nazarova, era assistente de loja, e teve o couro cabeludo totalmente arrancado no acidente. As informações são do Daily Mail.

Umida Nazarova tinha 21 anos e estava grávida de quase 2 meses. | Foto: Reprodução/ Redes sociais 

A jovem, que estava grávida de quase dois meses, se candidatava a uma vaga de emprego na fábrica Svarmet em Borisov, que produz fios de solda e eletrodos.

Quando funcionários mostravam a fábrica a Umida, o cabelo da jovem, que estava solto, ficou preso em uma das máquinas, enrolado ao redor do pescoço. Ela foi puxada bruscamente para dentro do mecanismo e ficou presa e coberta de sangue.

A mãe da jovem, contou que a garganta dela ficou gravemente ferida e que ela só não morreu na hora porque o couro cabeludo foi totalmente arrancado. “Se seu couro cabeludo não tivesse sido arrancado, ela teria sido estrangulada ali mesmo pelos próprios cabelos”, disse a mãe. 

Ela queria ser mãe”, disse Olga, sua mãe. “Queríamos celebrar o casamento dela e pegar um neto ou uma neta na maternidade, não isso. Isso não é o que eu queria para o meu filho”, completou ela.

O cabelo da jovem, que estava solto, ficou preso em maquinário, enrolado ao redor do pescoço. | Foto: Reprodução

No entanto, além de perder o bebê, Umida Nazarova sofreu ferimentos muito graves e, segundo o pai, Dmitry, nunca conseguiu recuperar a consciência e foi declarada morta tempos depois. “Eles tiraram duas vidas, ela estava grávida de sete semanas”, lamentou o pai. “Eles viram que ela tinha cabelo comprido, então por que não lhe deram algo para cobri-lo?”, acrescentou ele.

Máquina onde Umida prendeu o cabelo em fábrica de Belarus. | Foto: Reprodução 

O caso está sendo investigado pela polícia local. Os custos do velório e do enterro do corpo de Umida foram pagos pela fábrica.

Negligência

O Comitê de Investigação da Bielorrússia afirmou que o funcionário responsável pela entrevista, um chefe de produção que não teve o nome divulgado, mostrava a fábrica para e parou a apresentação por alguns momentos para fazer um registro.

Quando virou a cabeça, já viu a mulher caída no chão inconsciente e o cabelo dela emaranhado na máquina.

Um tribunal o condenou pelo “não cumprimento de seus deveres oficiais devido a atitude desonesta e negligente… causando a morte de uma pessoa.”