DETENTOS FAZEM TRABALHOS NAS CRECHES DE ARARAQUARA.

imagem ilustrativa.



A reportagem do Araraquara24horas foi procurada por algumas mães das creches da região do Valle Verde e Selmi Dei, onde relataram que detentos estão trabalhando na creche e deixando elas com medo de acontecer algo com seus filhos.

'' No local existe crianças que não sabem nem falar ainda, será que não teriam nenhum local mais apropriado para eles realizarem essa socialização.'' Relatou uma das mães.


Segundo apurado, esses detentos seria do centro de Ressocialização do setor masculino e feminino onde estão indo diariamente para essas creches realizar trabalhos braçais.


  '' Chegamos na manhã desta terça-feira (22), no CER Professor Doutor José Alfredo Amaral Gurgel com nossos filhos, e deparamos com um coletivo cheio de pessoas com 'uniformes' e chinelos, estranhei e me assustei com a situação e fui questionar com a direção e me informaram que são detentos que estão fazendo trabalho no local, e que não existe previsão para saírem do local. Com medo de algo pior, voltamos para as casas com as crianças novamente, pois não sinto segurança em deixar meu filho que nem sabe falar em um ambiente com detentos. Não sou contra ressocialização, mas que levem esses detentos para lugares onde existem mais seguranças e não em uma creche infantil.'' Desabafou  Jose Ferreira.


CONFIRA A NOTA DA PREFEITURA


Boa tarde!

Se trata de um convênio que amplia a oportunidade de reinserção social e produtiva aos reeducandos dos Centros de Ressocialização Masculino e Feminino de Araraquara. 

O acordo entre o Executivo e a SAP (Secretaria Estadual da Administração Penitenciária), por meio da Funap (Fundação Prof. Dr. Manoel Pedro Pimentel), prevê até 70 vagas de trabalho para as reeducandas e até 100 para os reeducandos, em locais escolhidos pela Prefeitura.

Esse projeto existe desde o início da atual administração. E tem por objetivo oferecer a oportunidade para que os reeducandos, em final de pena, devidamente avaliados por profissionais das aéreas de psicologia e da assistência social, possam voltar ao convívio social, se reinserindo ao mercado de trabalho. Uma iniciativa que pretende vencer a pior “das doenças” que é o preconceito. Todos merecem uma segunda oportunidade na vida, todos merecem apoio para um recomeço.

Os reeducandos(as) estão atuando em próprios municipais, nas mais diversas áreas da administração. Importante dizer que o projeto engloba os dois CRs, o masculino e o feminino.

As equipes de reeducandos são volantes, não são fixas. Portanto, estão no CER em questão temporariamente para executar trabalho de manutenção na unidade e, nos próximos dias, já estarão em outra unidade. Portanto, não se integrarão no cotidiano da unidade. Esse trabalho de reinserção já tem um ano que foi efetivado, e em todas as comunidades os trabalhadores reeducandos foram muito bem acolhidos e apoiados. Se na comunidade do Adalberto Roxo o projeto exigir um trabalho específico para se romper com o preconceito, a administração municipal o fará.

A supervisão é realizada pelo equipe técnica do Centro de Ressocialização com o apoio da Prefeitura. 

Att,
Assessoria de Imprensa