“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.”















Madre Teresa de Calcutá, dotada de refinado senso de humildade e compaixão, acertou ao dizer que não há pobreza maior do que a falta de amor.

De fato, grande parte de nossas decepções e desenganos está relacionada diretamente a pouca quantidade de amor que é sido oferecida pela maioria das pessoas.
Temos feito uma relação direta e muito equivocada de que a vida agitada justifica essa escassez de amor. Pode-se até dizer que a pressa favorece a desatenção, a falta de cuidado e de cultivo do amor, e isto sim seria justo dizer. Porém, não há justificativas que bastem para o desamor, visto que o amor deveria ser objetivo de vida.
Também atribuída à Madre Teresa de Calcutá, existe uma história que pode ser intitulada como A lamparina. Conta esse relato que Madre Tereza visitou um senhor de bastante idade, que vivia isolado e em quadro de extrema pobreza. Ao se oferecer para ajudá-lo na arrumação da pequena casa, e depois de ter seu pedido rejeitado, ela insistiu e recebeu permissão. Entre os objetos empoeirados ela encontrou uma lamparina suja e enferrujada. Parecia ter transcorrido muito tempo desde a última vez em que fora usada. Ao questionar o homem sobre os motivos para tal, ele disse que não tinha hábito de acendê-la porque não recebia visitas e, portanto, não precisava de luz em sua casa. A madre insistiu, limpou a lamparina e a deixou acesa. Bastante tempo se passou, a ponto de o ocorrido ser quase esquecido, até que Madre Teresa recebeu um recado vindo daquele senhor. As palavras exatas afirmavam: “Contem à minha amiga, que a luz que ela acendeu em minha vida continua brilhando”.
Não que o feito dessa história seja grande em si, o amor dispensado é que foi. E não se pode deixar de notar o poder transformador que ele representou.

Nesse sentido, grande é a mudança que um gesto feito em nome do amor pode representar na vida de uma pessoa, sobretudo para aquela que, por motivos diversos, tenha perdido a alegria e o ânimo de viver.

Não foi à toa que se classificou o amor como o mais nobre de todos os sentimentos. Foi justamente pelo poder de transformar escuridão em luz e isso se aplica muito mais no sentido figurado que na combustão do querosene de uma lamparina.
O amor pode ser transmitido e traduzido em gestos simples, em coisas do dia a dia, em outros sentimentos.

Fonte: O SEGREDO