Cliente é detida suspeita de chamar vendedora de "macaca"




Uma mulher de 36 anos foi detida suspeita de ter cometido injúria racial contra uma vendedora de um quiosque no Aeroporto de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte. O caso aconteceu na manhã da última sexta-feira (28).

Segundo informações da PMMG (Polícia Militar de Minas Gerais), a agressora, identificada pelas iniciais M. T. S., se aproximou da loja e perguntou sobre o valor dos produtos. Durante a conversa, a mulher teria se irritada e desferiu palavras de baixo calão contra a vendedora.

De acordo com o boletim de ocorrência, a discussão continuou e, exaltada, a agressora passou a chamar a vendedora de “macaca”. A atendente deixou a loja e se dirigiu até o posto de atendimento da Polícia Militar dentro do Aeroporto, mas acabou sendo seguida pela agressora.

Desacato

Ao chegar no posto, a mulher teria desacatado os agentes. Segundo a corporação, a agressora disse que os agentes eram “um bando de folgados” e que eles não sabiam com quem estavam falando, já que ela, supostamente, seria filha de policial.
A suspeita também afirmou ter sido presa anteriormente por tráfico em Sabará, na região metropolitana de Belo Horizonte, e ameaçou “tirar sangue” dos militares. Neste momento, foi dada a voz de prisão, mas a mulher reagiu e precisou ser imobilizada para, só depois, ser algemada.

Tentativa de agressão

Ao perceberem que a detida guardava um objeto dentro da calça, os agentes solicitaram a presença de uma policial feminina para realizar a revista. Enquanto isso, a mulher teria continuado a sessão de desacato.
De acordo com informações da Polícia Militar, a suspeita tentou agredir a policial com cabeçadas, chutes e mordidas durante a revista. Foram encontrados dois celulares. Os aparelhos estavam sem chip, que segundo a suspeita, foram engolidos por ela. A mulher não justificou o motivo disto.

A suspeita foi conduzida à Delegacia de Plantão de Vespasiano, na região metropolitana de Belo Horizonte, e foi autuada por desacato, injúria racial e resistência. Ela estava acompanhada de três crianças que foram entregues ao conselho tutelar e serão encaminhadas ao companheiro da suspeita.
A reportagem procurou a Polícia Civil para saber se a detida ficou presa ou se foi liberada, mas ainda não teve resposta.


Fonte:R7