Em SP, acidentes com motofretistas dobram durante pandemia

 



O número de acidentes envolvendo os motofretista dobrou em São Paulo. Em 2020, a média diária de acidentes subiu de 19 para 40 em relação ao ano anterior, de acordo com o monitoramento do Infosiga.

Os números divulgados pelo Governo do Estado durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta segunda-feira (21) mostram a vulnerabilidade da categoria que se destacou durante a pandemia do novo coronavírus.

"Os motofretistas se encontram em vuneravoliade social, vulnerabilidade econômica e também em vulnerabilidade no trânsito", afirma Ernesto Masxellani Neto, presidente do Detran/SP.

No total, 25% dos veículos registrados em São Paulo são motocicletas e 35% das vítimas fatais são motociclistas. 

Programa de crédito para a categoria

O governo do estado anunciou um programa para melhoras a sotuação dos entregadores. No projeto está prevista a regularização das CNH (Carteira Nacional de Habilitação), cursos de capacitação e aperfeiçoamento e até linhas de crédito para comprar novas motos e equipamentos de segurança.

A primeria linha é para emprendedores informais com opções de crédito de até R$ 3 mil e taxas de juros de 1% ao mês. O prazo de pagamento é de um ano, com carência de até 60 dias para capital de giro. Já a linha de crédito para investimento fixo, como comprar equipamentos, o prazo se estende para dois anos e a carência aumenta para 90 dias.

A segunda linha de crédito é para os motofretistas que já são MEI (Microemprendedores Individuais). Para este grupo as taxas de juros são menores, entre 0.85 e 0.7% ao mês, e o crédito pode chegar até R$ 8.100.

De acordo com o governo Doria, a diferença nas linhas de crédito é para estimular a formalização da categoria. Para fazer uma solicitação, é preciso ter mais de 18 anos, estar com CNH regularizada e preencher o cadastro no portal.


Fonte:R7