SP: Covas libera aulas presenciais nas universidades em outubro




O prefeito Bruno Covas anunciou, na tarde desta quinta-feira (17), a volta às aulas presenciais nas faculdades de São Paulo para a partir de 7 de outubro.
Nas escolas da rede municipal e pública da capital paulista, retornarão apenas as atividades extracurriculares na mesma data.
"É uma forma da gente ir modulando e verificando como isso se dá na cidade de São Paulo, para que a gente não tenha que retroceder", afirmou o prefeito. 
As atividades, como destacou o secretário Bruno Caetano, serão de caráter voluntário para todos os envolvidos, ou seja, não haverá obrigatoriedade. Os reforços envolverão, por exemplo, aulas de língua e de música.
A respeito do retorno às aulas presenciais nas redes municipal e pública de São Paulo, Covas disse que a resposta será dada em 3 de novembro, a partir dos próximos inquéritos sorológicos:

"Estamos há várias semanas que redução na quantidade de internações e óbitos, e é com essa mesma cautela que iniciaremos esse processo no setor educacional".
As escolas e outras instituições de ensino estão fechadas desde março, devido às recomendações de distanciamento social impostas pela pandemia de covid-19.

Datas de retorno

8 de outubro
Ensino superior: aulas presenciais podem voltar nas faculdades e universidades na cidade de São Paulo.
Ensinos infantil, fundamental e médio: escolas públicas e particulares podem abrir apenas para atividades extracurriculares.
3 de novembro
Após próximos inquéritos sorológicos, Prefeitura de São Paulo terá nova avaliação sobre retomada das aulas presenciais nas escolas.

Atendimento socioemocional

Outro anúncio feito na coletiva desta quinta foi a abertura de 14 mil vagas para atendimento socioemocional dos estudantes da rede municipal paulistana em equipamentos da SMADS (Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social).
Os CCAs (Centro para Crianças e Adolescentes) serão reabertos também a partir de 7 de outubro. Somente a SMS (Secretaria Municipal de Saúde), segundo Covas, tiveram relatos de cinco mil crianças vítimas de violência doméstica.
Serão reabertos, ao todo, 110 CCAs para atender crianças de 6 a 14 anos, de famílias em áreas de alta vulnerabilidade.

Fonte:R7