SP antecipa vacinação de idosos com mais de 85 anos para sexta

 



A população com mais de 85 anos começará a ser imunizada na sexta-feira (12), data antecipada em três dias uma vez que, inicialmente, a vacinação para esse público só iniciaria na segunda-feira (15). O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB), nesta quarta-feira (10).

O avanço na programação foi possível, segundo o governo paulista, por causa da chegada de mais insumos para fabricar o imunizante CoronaVac, capaz de prevenir infecções pelo novo coronavírus. 

"O governo conseguiu antecipar o cronograma com as mais 900 mil doses da vacina do Butantan. Nessa nova fase, serão vacinados 309 mil idosos [com mais de 85 anos e menos de 89 anos] em todo o Estado", disse Doria.

A gestão tucana também informou hoje que a população de idosos com mais de 80 anos começará a ser vacinada no dia 1º de março. A data também foi definida com a chegada de mais insumos da vacina do Butantan. A faixa etária que compreende idosos de 80 a 84 anos possui 563 mil pessoas. 

"A vacinação de idosos representa a liberdade daqueles que ficaram em suas casas afastados de seus netos. Essa mesma população que sofreu em suas casas com seus familiares levando o vírus para suas casas quando desrespeitavam as normas de isolamento social", afirmou o secretário estadual de Saúde, Jean Gorinchteyn.

A vacinação contra o coronavírus começou no dia 17 de janeiro, na capital paulista, logo após a aprovação emergencial da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) ao imunizante do Instituto Butantan, a CoronaVac. Até o início da tarde desta quarta-feira, pouco mais de um milhão de pessoas haviam sido vacinadas em todo o estado.

Segundo o governo, a Secretaria de Estado da Saúde conclui nesta quarta-feira o envio de mais de 900 mil doses da vacina do Butantan a todas as regiões do Estado.

A medida permite que os municípios comecem a oferecer a segunda dose da imunização a grupos que já tomaram a vacina do Butantan em janeiro: profissionais da saúde, indígenas e quilombolas, além de idosos acima de 60 anos e pessoas com deficiência a partir de 18 anos que vivem em instituições de longa permanência.

Fonte:R7