Vereador defende o tratamento precoce para a Covid-19 em São Carlos




O vereador Lucão Fernandes (MDB) defendeu a importância da discussão sobre a implantação na rede municipal de saúde, do tratamento precoce contra a Covid-19. O tratamento é composto por medicamentos como a hidroxicloroquina, azitromicina e ivermectina.


Durante a sessão da Câmara Municipal realizada nesta terça-feira (23), Lucão declarou que a importância da discussão do tratamento alternativo decorre do agravamento da pandemia em São Carlos e em razão das dificuldades que os hospitais já estão enfrentando na aquisição de medicamentos.


“Estamos passando por um momento muito difícil por conta dessa pandemia, existe uma movimentação muito grande em todo o Estado e, São Carlos não é diferente. Encontramos dificuldades para ampliar novos leitos, aquisição de respiradores, falta de medicamentos para intubar os pacientes, e a preocupação com oxigênio, alertada por este vereador em janeiro. Acompanhamos a evolução da pandemia e as movimentações para tentar contê-la, mas eu não quero gerar conflitos, pelo contrário, sempre trabalhei para que conflitos fossem desfeitos de uma forma muito harmônica, só que nós estamos vendo hoje um posicionamento favorável de uma parte da classe médica em relação ao tratamento precoce”, argumentou.


Lucão citou apontamento da classe médica que é favorável ao tratamento precoce, que a seu ver poderia ser oferecido como uma forma alternativa aos pacientes que se deslocam aos locais de atendimento com suspeita de Covid-19, por exemplo, o Centro de Atendimento e Triagem de Síndrome Gripal, instalado no Ginásio Milton Olaio Filho.


“Segundo relatos desses profissionais de saúde, devido à alta da demanda por exame, o tempo para o resultado é muito longo, por isso consideram a necessidade de já iniciar o tratamento precoce por se tratar de uma doença que o quadro evolui muito rápido”, declarou.


O vereador fez questão de frisar que seu apoio ao tratamento alternativo está amparado nas opiniões desses médicos renomados. “Como nós iremos questionar? Como colocar em dúvida a opinião desses médicos? Não sou eu que estou falando isso, é uma classe de médicos distribuídos em nosso país que estão adotando esse tipo de procedimento e segundo eles, o resultado é bastante positivo”.


Lucão citou a importância da discussão do assunto e mencionou que algumas cidades já disponibilizam esse tratamento em sua rede pública de saúde, como Ilha Bela (SP), Porto Feliz (SP), Chapecó (SC), Macapá (AP), São Lourenço (MG), entre outras que vem obtendo resultados satisfatórios.


Fonte: São Carlos Agora