"Araraquara não usa cloroquina", diz Eliana Honain

 



Secretária de Saúde de Araraquara respondeu um requerimento sobre o tratamento ambulatorial para covid-19 feito por um vereador






Em resposta ao Requerimento nº 177/2021, que solicita ao Executivo informações sobre o tratamento ambulatorial da Covid-19 na cidade, de autoria do vereador Carlão do Jóia (Patriota), a Secretaria da Saúde encaminhou à Câmara o Ofício nº 680/2021.

No documento, a chefe da pasta, Eliana Honain, esclarece que para quadros leves, caracterizados pela síndrome gripal (coriza, febre, mal-estar, tosse, mialgia, cefaleia, diarreia, dor de garganta, alteração do olfato ou paladar), o uso de medicamentos visa a redução dos sintomas. Por isso, são usados antitérmicos e, quando necessário, antitussígenos ou anti-histamínicos. Ela ainda reitera que não estão indicados usos de medicamentos como ivermectina, cloroquina e hidroxicloroquina para essas situações.

Em julho do ano passado, a pesquisa Coalizão Covid-19 Brasil, feita em conjunto por alguns dos principais hospitais do país, revelou os resultados de análises de medicamentos contra o coronavírus. O estudo apontou que o uso de hidroxicloroquina, droga que chegou a ser considerada a principal esperança de tratamento no início da pandemia, sozinha ou associada com outros medicamentos, não mostrou efeito favorável na evolução clínica de pacientes adultos hospitalizados com formas leves ou moderadas de Covid-19.

No tratamento de casos moderados, ou seja, quando o paciente apresenta síndrome gripal com febre persistente, falta e baixa concentração de oxigênio no sangue e para casos graves, caracterizados por síndrome gripal com insuficiência respiratória, choque ou disfunção orgânica, o tratamento em Araraquara consiste no uso de antibióticos, corticóides, anticoagulantes, dentre outros.