Uma operação da polícia fechou mais duas baladas clandestinas na cidade de São Paulo, na madrugada deste domingo (30). Em uma das festas, foram encontradas cerca de 600 pessoas aglomeradas.
A ação tem o objetivo de fiscalizar e combater festas e eventos com aglomeração, para evitar a propagação do novo coronavírus. Ela é coordenada pelo Comitê de Blitze, composto pela Polícia Civil em parceria com agentes da GCM (Guarda Civil Municipal) e Polícia Militar, além de equipes da Vigilância Sanitária e Procon.
A primeira balada encerrada pelas equipes foi na avenida Brigadeiro Faria Lima, em Pinheiros, bairro nobre na zona oeste de São Paulo. Uma casa noturna de alto padrão que chega a cobrar R$ 300 por pessoa.
A princípio o estabelecimento parecia fechado, porém era apenas um disfarce para esconder a multidão que se aglomerava dentro do imóvel. Quando os agentes entraram, ninguém usava máscara de proteção, e o local contava com música ao vivo.
Para disfarçar o funcionamento do local, além dos portões fechados, foram instaladas cortinas para ninguém observar o que acontece dentro.
De acordo com o delegado reponsável pela operação, Eduardo Brotero, essa foi uma das maiores aglomerações encontradas pelas equipes. No local, havia aproximadamente 600 pessoas. A quantidade de gente era tão grande, que os policiais desistiram de fazer a contagem exata e abriram a porta para dispersar a multidão.
O estabelecimento foi interditado e a SES (Secretaria Estadual de Saúde) aplicou uma multa de mais de R$ 2 milhões, valor proporcional à quantidade do número de pessoas e outras irregularidades.
A segunda balada interditada foi no Bairro da Bela Vista, região central de São Paulo. A porta e a fachada pequena escondiam um ambiente interno amplo, com mais de 150 pessoas estavam reunidas bebendo. Muitas delas estavam sem máscaras.
O local era totalmente fechado, o que facilita ainda mais a propagação do vírus.
Os casos devem ser registrados no DPPC (Departamento de Policia de Proteção à Cidadania).
Fonte:R7