Guarda interrompe festa rave com mais de mil pessoas

 



A Guarda Civil interrompeu três festas clandestinas durante operação neste final de semana, em Sumaré. A maior dela, uma festa rave (de música eletrônica e longa duração) com mais de mil pessoas.

Festa rave com aglomeração de mais de mil pessoas foi denunciada à Guarda e nas redes sociais – Foto: Reprodução – Facebook

Também foram interrompidas festa em casa sertaneja e um pagode, cada uma com cerca de 200 pessoas.

Os três locais foram multados em R$ 16 mil cada e as pessoas presentes dispersadas dos eventos. Doze pessoas foram detidas, entre testemunhas e responsáveis pela realização de eventos com aglomeração.

Segundo informado pela prefeitura de Sumaré nesta segunda-feira (28), a Operação Saturno, que visa o combate à pandemia do coronavírus (Covid-19) orientou mais de 1,8 mil pessoas que estavam em aglomerações.

Equipes da guarda juntamente com as polícias Civil e Militar, com o apoio da Vigilância Sanitária e demais secretarias municipais, fizeram blitz por Sumaré para coibir aglomerações.

O guarda Eduardo Ramalho relatou à reportagem que, além de outras aglomerações menores em diversas regiões, foram interrompidos três grandes eventos em Sumaré no final de semana.

“O evento (a festa rave) de grande porte, com cerca de mil pessoas, no Chácara Monte Alegre, e duas festas em chácaras no Jardim Santa Júlia, na região do Matão, com cerca de 200 pessoas em cada um dos locais”.

Conforme apurado pela reportagem, das festas no Jardim Santa Júlia, uma era em uma casa de música sertaneja em local fechado e a outra era uma festa de pagode. A festa rave no Monte Alegre foi interrompida à noite, horas depois de ter começado.

De sexta-feira (25) a domingo (27), a Guarda averiguou oito ocorrências de perturbação do sossego e 13 ocorrências de descumprimento do decreto. As equipes também fecharam 21 estabelecimentos comerciais irregulares.

“A colaboração dos moradores é fundamental para alcançar êxito nessas operações, que têm o objetivo principal de preservar a saúde de todos”, destaca o secretário de Segurança Pública de Sumaré, Ricardo Zequin.

As operações ocorrem com base em lei aprovada em março que prevê multas para organizadores e participantes de festas clandestinas. As multas vão de R$ 3,5 mil a R$ 16,5 mil, podendo dobrar em caso de reincidência.

“As operações foram intensificadas e contamos com o apoio da população, respeitando e colocando em prática as medidas de prevenção, para que possamos barrar a circulação do vírus”, reforça o prefeito Luiz Dalben (Cidadania).

Fonte:O LIBERAL