Brasil abre 280 mil vagas com carteira assinada em maio

 




O Brasil criou 280.666 postos com carteira de trabalho no mês de maio, de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira (1º), pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia.  

O quinto resultado positivo consecutivo do indicador ocorre com a diferença entre 1.548.715 admissões e 1.268.049 demissões realizadas no período.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, comemorou o resultado e avaliou que o Brasil "está se levantando". "Está confirmada que a recuperação brasileira é bastante abrangente e o ritmo está bastante rápido", apontou.

No acumulado de 2021, o indicador aponta para a abertura de 1.233.372 empregos de empregos formais, número decorrente de 7.971.258 admissões e 6.737.886 desligamentos. O volume corresponde a 38,2% mais contratações e 2,5% menos demissões desligamentos em relação aos mesmos cinco meses iniciais do ano passado.

Com a sequência de contratações, o estoque de empregos celetistas no Brasil passou a ser de 40,6 milhões, valor 0,7% superior ao estoque de abril (40.315.674) e 6,8% maior do que o de maio do ano passado (38.013.159).

A geração de vagas formais surge ao mesmo momento em que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) aponta para o maior nível de desemprego em 11 anos, com 14,7% da população economicamente ativa fora do mercado de trabalho, percentual equivalente a 14,8 milhões de profissionais.

A diferença de metodologia e dos grupos analisados pelas pesquisas ajudam a explicar a disparidade entre os indicadores. Conforme os dados do IBGE, os trabalhadores com carteira assinada no setor privado ficaram estáveis em 29,6 milhões no primeiro trimestre de 2021. 

Setores

Em maio, todos os cinco grupos de atividade analisados pelo Caged registraram mais contratações do que demissões. O destaque do mês ficou por conta do setor serviços, com saldo positivo de 110.956 novos postos formais de trabalho.

O saldo positivo de admissões do setor de serviços é fruto de 677.194 contratações e 566.238 desligamentos e foi impulsionado pelo segmento de atividades de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, que, sozinho, respondeu por 59.208 postos das novas vagas no setor.

Também fecharam o mês com a criação de vagas com carteira assinada os segmentos do comércio (+60.480 vagas), indústria em geral (+44.146), agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (+42.526) e construção (+22.611).

Fonte>R7