O Instituto Butantan negou hoje por meio de nota que tenha adquirido insumos falsos após a prisão preventiva de um administrador e o vendedor de um laboratório no Paraná. Eles foram acusados de vender substâncias impróprias e adulteradas para o Instituto Butatan, de São Paulo, que produz a vacina CoronaVac. A empresa teria feito a adulteração de álcool em gel e trocado glicerina por glicerol numa venda por licitação ao instituto paulista.
O Butatan emitiu uma nota nesta quarta-feira (7) em que afirma não ter utilizado os produtos provenientes da empresa Control Lab Comércio de Produtos para Laboratórios como insumo ou matéria-prima para a fabricação ou análises dos produtos, incluindo vacinas ou soros.
Segundo nota do Instituto, "boa parte dos materiais adquiridos da empresa investigada sequer chegou a entrar nos laboratórios de Controle de Qualidade, uma vez que outras marcas foram utilizadas".
Produção da vacina CoronaVac no Butatan, em São Paulo
AMANDA PEROBELLI/REUTERS - 22.12.2020-Os poucos materiais utilizados tratavam-se de produtos de apoio e/ou com baixa criticidade e passaram por algum tipo de controle que possibilitaria a identificação de uma possível adulteração ao longo da sua utilização.
De acordo com o Instituto, foi possível garantir que a situação não apresentou nenhum tipo de risco à qualidade, segurança e eficácia dos produtos analisados no Instituto.
- A empresa investigada não faz mais parte da nossa lista de fornecedores e reforçamos nosso compromisso com a qualidade dos produtos que são fabricados e analisados no Instituo Butantan há mais de um século, conclui a nota.
Fonte:R7