Após saidinha, 153 presos da região de Campinas não voltam aos presídios

 




O número de presos da região de Campinas que não voltaram da “saidinha” nesta segunda-feira (20) aumentou 40% em relação à última autorização da justiça para saída temporária de detentos, em julho.

Dos quatro mil presos, 153 não voltaram da saidinha da semana passada. Em julho, de quantidade semelhante, 109 não voltaram. As informações são da SAP (Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de São Paulo).

A Justiça autorizou que mais de quatro mil detentos do regime semiaberto do Complexo Penitenciário Campinas–Hortolândia tivessem saída temporária entre 14 e 20 de setembro.

Dos 153 que não voltaram, 81, mais da metade são de unidades da RPT (Região do Polo Têxtil), de Hortolândia e Sumaré.

Do CPP (Centro de Progressão Penitenciária) de Hortolândia saíram 1.583 detentos, e 73 não voltaram (o equivalente a 4,61%), aponta a SAP.

Ainda no município, na Penitenciária II foram 162 presos que receberam o benefício, sendo que 4 não retornaram (3,09%). E na Penitenciária III não voltaram 2 dos 108 que saíram (1,85%).

Em Sumaré, no Centro de Ressocialização, não voltaram apenas 2 dos 173 presos liberados (1,16%).

Já em Campinas voltaram todas as 15 presas da Penitenciária Feminina. E no CPP Ataliba, saíram 2.109 presos e 72 deles não retornaram (3,41%).

Além dos que não retornaram, foram registrados casos, tanto em Hortolândia quanto em Sumaré, de presos que estavam de saidinha e foram detidos após cometerem crimes.

As saídas temporárias são benefícios previstos em lei para presos com comportamento adequado e cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o preso for primário, e um quarto, se o preso for reincidente.

Além dos que não retornaram, foram registrados casos, tanto em Hortolândia quanto em Sumaré, de presos que estavam de saidinha e foram detidos após cometerem crimes.

As saídas temporárias são benefícios previstos em lei para presos com comportamento adequado e cumprimento mínimo de um sexto da pena, se o preso for primário, e um quarto, se o preso for reincidente.