O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que bloqueios em rodovias do Estado não serão permitidos pela PMR (Polícia Militar Rodoviária) e que, se necessário, serão desfeitos à força.
A afirmação foi dada na manhã desta quinta-feira (9) na Escola Municipal José de Anchieta, em Sumaré, onde o político cumpriu agenda de anúncios para o município da RPT (Região do Polo Têxtil).
“Não teremos paralisações em nenhuma estrada em São Paulo. Nenhuma estrada, nenhuma rodovia”, afirmou Doria.
De acordo ele, essa orientação sobre as vias estaduais foi transmitida ainda na quarta-feira (8) ao secretário de Segurança Pública do Estado, General João Camilo Pires de Campos, e ao comando da PM (Polícia Militar). “Lamentavelmente, algumas estradas federais sofreram interrupções, e quem deve responder pelas estradas federais é o presidente Jair Bolsonaro”, completou o tucano.
Ao comentar o impedimento do “direito de ir e vir” representado pelas manifestações dos caminhoneiros, de acordo com ele, o governador classificou as ações como “inconstitucionais e criminosas” e reforçou: “Em São Paulo, nas estradas, isso não vai acontecer. E se acontecer é questão de minutos. Primeiro no diálogo, e, se necessário, na força”.
Apesar disso, em rodovias estaduais da região, como a Anhanguera (SP-330), em trechos de Limeira e Leme, e a Geraldo de Barros (SP-304), em Piracicaba, houve bloqueio parcial para caminhoneiros entre a noite de quarta e a manhã desta quinta. As manifestações permaneceram, mas sem a interrupção do tráfego nas pistas.
O receio de uma nova greve dos caminhoneiros, a exemplo da registrada em 2018, fez moradores da região formarem filas em postos de combustíveis nesta quinta-feira. Apesar da liberação das rodovias onde foram registrados protestos, a recomendação das autoridades é para que seja priorizado o uso da Rodovia dos Bandeirantes (SP-348).
Fonte: O LIBERAL