Acusados de matar cabo Matias são julgados em Araraquara

 






Os acusados de matar o cabo da polícia militar Elias Matias Ribeiro, de 50 anos, serão ouvidos nesta terça-feira (19), no Fórum de Araraquara. 

Jaciane Maria, ex-namorada do policial, sua filha mais velha - Larissa Marques - e o tio - Genivaldo Silva -, estão no banco dos réus e respondem pelo crime de homicídio qualificado. O caso ocorreu em junho de 2019 e o júri popular estava marcado inicialmente para fevereiro deste ano, mas, devido a pandemia, acabou sendo adiado. 

Os três são acusados de matar o cabo da polícia militar, após descobrirem o envolvimento da vítima com o a filha mais nova de Jaciane. 

O júri começou às 9 horas e até o momento foram ouvidos policiais civis e militares, uma ex-namorada da vítima, a mãe de Jaciane e o marido de Larissa. 

Entenda o caso

O caso teve início quando Mathias mantinha um relacionamento amoroso com Jaciane Maria por aproximadamente de cinco meses, e teria se envolvido com a filha mais nova dela, de 20 anos. O pivô do crime foi um vídeo feito pelo PM mantendo relações sexuais com a jovem em um motel. A irmã mais velha dela acabou tendo acesso a esse vídeo através da mãe e teria ido falar com um tio de sua mãe, o pedreiro Genivaldo da Silva, de 54 anos. Em seguida, o trio planejou a morte do PM.

Na noite de sua morte, Mathias foi convidado por Jaciane para dormir em sua casa, mas no local, ele acabou sendo dopado. Com o PM desmaiado, Genivaldo foi chamado pela sobriha e, com uma marreta, gopeou a cabeça dele até matá-lo. Em seguida, o corpo foi enrolado em um tapete e colocado no porta-malas de seu próprio carro, um Hyundai/Tucson, que foi incendiado em um canavial localizado às margens da Vicinal José Barbanti Neto, que liga Américo Brasiliense até a Rodovia SP-255.

A Polícia Civil agiu rápido e no dia seguinte mãe e filha já estavam presas. Genivaldo também foi preso na mesma semana e confessou o crime.

Defesa

O advogado de defesa, Dr. Ariovaldo Moreira, alega que tem base jurídica para provar a inocência das duas mulheres acusadas de participação no assassinato, Jaciane e sua filha Larissa. Ele ainda ressalta que durante a audiência deixará claro como tudo realmente aconteceu.