Dia Mundial da Luta Contra a AIDS propõe uma reflexão sobre o estigma e o preconceito

 




Em 1981, a AIDS foi reconhecida como doença pela Organização Mundial de Saúde. Dessa data até os dias atuais, a ciência fez diversos avanços para o enfretamento da mesma, com novos tratamentos e rotinas, visando sempre proporcionar uma melhor qualidade de vida aos pacientes acometidos.

Neste Dia Mundial de Luta Contra a AIDS (01/12), a infectologista da Unimed Araraquara Dra Estela Maura Cirino Cattelani disserta que um panorama ainda se mantém da mesma maneira: o preconceito e o estigma de algumas pessoas em relação aos portadores da enfermidade.

“Você não pega pelo beijo, não pega pelo convívio diário e não pega nem mesmo por relação sexual, desde que a mesma seja feita com uso de preservativo. Também é de suma importância o acompanhamento médico freqüente por conta de quem tem essa doença”, comenta.

De maneira geral, esse olhar negativo, bem como a falta de apoio de amigos e familiares, enfraquecem o emocional das pessoas. “Algumas, inclusive, perdem a vontade de se cuidar, de trabalhar, de viver. A informação fortalece as amizades, o convívio e o amor. Tudo isso enriquece a vida de todos”, completa.

Causada pela infecção do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV é a sigla em inglês), a AIDS ataca o sistema imunológico, responsável por defender o organismo de doenças. “Saber precocemente é fundamental para aumentar ainda mais a sobrevida ao ser humano”, finaliza a especialista.

Conscientização

Nesta quarta-feira (01/12), Dia Mundial da Luta Contra a AIDS, a equipe do SESMT – Medicina Ocupacional Unimed Araraquara realizou a distribuição de folhetos informativos sobre o tratamento e a prevenção ao HIV, além de preservativos masculinos e femininos para os funcionários da cooperativa. “A idéia é incentivar e orientar que o teste rápido pode ser realizado a qualquer momento. Testar também é prevenir”, comenta Ana Luiza Pereira, enfermeira do trabalho – SESMT.