Alimentação é aliada no tratamento contra a Covid-19; veja o que comer

 




O Brasil vive uma nova onda de casos de Covid-19, com a variante Ômicron sendo responsável pela maior parte dos novos diagnósticos. Para as pessoas que contraíram o vírus, o médico nutrólogo Daniel Magnoni, presidente do Imem (Instituto de Metabolismo e Nutrição), lembra que a alimentação é muito importante para o organismo enfrentar a doença.

“A dieta, mais especificamente a nutrição, faz parte do esquema terapêutico da Covid. A resposta do sistema imunológico vai ser melhor conforme nosso saldo nutricional”, afirma o especialista.

Magnoni explica que alimentos considerados menos nutritivos são aqueles com excesso de sal e carboidrato, como pão, massas e doces, assim como comidas muito gordurosas.

"Necessariamente, quem está com Covid não precisa diminuir os carboidratos, mas essa redução pode ajudar o corpo de uma forma geral, evitando obesidade, por exemplo. Não existe impacto direto, mas precisamos evitar alimentos hipercalóricos e trocar por outros, mais nutritivos e com mais proteínas, que ajudam na formação de glóbulos brancos e anticorpos."

Outro ponto essencial durante o enfrentamento da doença é a hidratação, segundo o especialista. Nesse sentido, Magnoni recomenda o consumo de 2 a 3 litros de água por dia.

“A hidratação é muito importante para melhorar a saída da infecção, se você não está hidratado, você não tosse adequadamente, o que dificulta a eliminação de secreções”, destaca.

Para combater a infecção, o nutricionista recomenda alguns alimentos para serem inseridos no dia a dia:

- 2 potes de iogurte sem açúcar por dia;

- 3 frutas por dia;

- Almoço e jantar com pouco carboidrato e, no mínimo, 150 gramas de proteína (frango, peixe, carne), acompanhada de legumes, arroz em quantidade moderada e/ou batatas fritas ou cozidas (em pouca quantidade);

- 1 a 2 ovos por dia;

- Em torno de 3 litros de qualquer líquido (água, chás e sucos) por dia.

Segundo o nutricionista, o ovo é um alimento acessível e pode ser uma boa fonte de proteína e minerais, ajudando no fornecimento de zinco ao corpo.

Para quem não está com a doença, o especialista ressalta a importância de hábitos saudáveis a fim de preparar o corpo para uma possível infecção.

“Uma alimentação saudável e equilibrada deve ser a tônica do dia a dia.”

Fonte:R7