Homem mata a amásia depois de bater a cabeça dela no chão em Matão





A senhora Elizabete, a ‘Loira’, de 41 anos de idade, foi encaminhada ao Pronto Socorro pela unidade de suporte avançado do Samu, consciente e conversando, mas no Pronto Socorro seu quadro evoluiu para a morte. Autor foi preso.


Na semana passada, o cabo Bispo e soldado Luziano foram até a Rua Wilson de Farias, Jardim Alvorada, para atender uma violência doméstica.


Mas, a mulher que havia sido agredida, Elizabete, 41 anos, se recusou a representar contra o amásio, com



quem convive a cerca de 3 meses, depois que ficou viúva, dia 22 de dezembro.  


Ele foi liberado pelo delegado. Na tarde desta quarta-feira, por volta de 16h, vizinhos ouviram gritos e ligaram para a Central de Emergência 190 da Polícia Militar.


Depois de ingerir aguardente, que seria um hábito diário do casal, segundo testemunhas, o amásio começou a agredir a companheira com socos e pontapés.


Ela sofreu uma queda. Ele, de 37 anos, então, a pegou pelos cabelos e teria batido sua cabeça várias vezes contra o chão, com certa violência.


A unidade de suporte avançado do Samu (USA) chegou ao local e prestou os primeiros atendimentos. 

Segundo a Polícia, ela estava consciente e chegou a conversar com os socorristas.


Pouco depois, o sargento Romano recebeu a informação do Hospital Carlos Fernando Malzoni de que o quadro tinha evoluído para a morte, sendo acionada a Polícia Científica para a realização da perícia.


Foi isolado o local do crime, que tinha muito sangue espalhado pelo cômodo. 

O autor, que estava visivelmente embriagado, foi detido e apresentado na Delegacia em Defesa da Mulher.


O delegado Leonardo Pontes Montenegro esperou a embriaguez dar uma ‘melhorada’ e ouviu o autor, que ficou suspreso ao saber do falecimento de sua amásia.


Segundo ele, seria somente para dar um ‘susto’ nela. Uma testemunha, que é vizinha, também prestou depoimento à autoridade da Polícia Civil.


Depois de elaborado o auto de prisão em flagrante por Feminicídio, o autor foi encaminhado à Cadeia Pública de Santa Ernestina.


Suspeita


Elizabete já esteve envolvida em outras polêmicas. Além das frequentes brigas com o ex-marido, ela seria suspeita de ter matado o mesmo por envenenamento.


O laudo pericial ainda não saiu e o fato aconteceu também no dia 22, só que em dezembro de 2.021. Naquela manhã, o marido teria saído na janela e vomitado sangue, que teria um líquido branco.