Trabalho doméstico: sobe o número de empregados, cai renda média

 



O trabalho doméstico, exercido majoritariamente por mulheres negras e de baixa renda, cresceu nos últimos 12 meses, mas continua em menor nível se comparado ao período pré-pandemia.

Os números divulgados pelo IBGE mostram que existem 5,7 milhões de trabalhadoras domésticas no Brasil, 21% mais do que no último trimestre de 2021, quando havia 4,7 milhões. Antes da pandemia, em 2019, 6,3 milhões de pessoas exerciam a profissão.

Apenas 25% das domésticas trabalham com carteira assinada. E as 75% que trabalham sem carteira assinada ganham, em média, 40% menos.

Neildes dos Santos Campos, doméstica há 34 anos, prefere trabalhar cada dia em uma casa, sem carteira assinada. Ela diz que opta por “trabalhar cada dia em um canto, porque financeiramente é melhor”. Atualmente, presta serviços de terça a sábado, em diferentes casas e com vários patrões.

Nilde, como prefere ser chamada, diz gostar da liberdade que a falta de um emprego fixo lhe dá e alerta: “Se eu não gostar da patroa, eu acabo saindo”.Apenas 25% das domésticas trabalham com carteira assinada. E as 75% que trabalham sem carteira assinada ganham, em média, 40% menos.

Neildes dos Santos Campos, doméstica há 34 anos, prefere trabalhar cada dia em uma casa, sem carteira assinada. Ela diz que opta por “trabalhar cada dia em um canto, porque financeiramente é melhor”. Atualmente, presta serviços de terça a sábado, em diferentes casas e com vários patrões.

Nilde, como prefere ser chamada, diz gostar da liberdade que a falta de um emprego fixo lhe dá e alerta: “Se eu não gostar da patroa, eu acabo saindo”.

Apenas 25% das domésticas trabalham com carteira assinada. E as 75% que trabalham sem carteira assinada ganham, em média, 40% menos.

Neildes dos Santos Campos, doméstica há 34 anos, prefere trabalhar cada dia em uma casa, sem carteira assinada. Ela diz que opta por “trabalhar cada dia em um canto, porque financeiramente é melhor”. Atualmente, presta serviços de terça a sábado, em diferentes casas e com vários patrões.

Nilde, como prefere ser chamada, diz gostar da liberdade que a falta de um emprego fixo lhe dá e alerta: “Se eu não gostar da patroa, eu acabo saindo”.Apenas 25% das domésticas trabalham com carteira assinada. E as 75% que trabalham sem carteira assinada ganham, em média, 40% menos.

Neildes dos Santos Campos, doméstica há 34 anos, prefere trabalhar cada dia em uma casa, sem carteira assinada. Ela diz que opta por “trabalhar cada dia em um canto, porque financeiramente é melhor”. Atualmente, presta serviços de terça a sábado, em diferentes casas e com vários patrões.

Nilde, como prefere ser chamada, diz gostar da liberdade que a falta de um emprego fixo lhe dá e alerta: “Se eu não gostar da patroa, eu acabo saindo”.

Apesar do aumento do emprego na área, a renda média caiu de R$ 1.005 para R$ 992, ocasionando uma perda real de 10,9% no salário. A perda real do salário é aquela comparada à inflação do país no mesmo período.

Hélio Zylberstajn, professor sênior de economia da USP e coordenador do Salariômetro da Fipe, enxerga como naturais esses números, ou seja, fazem parte de um processo de recuperação econômica que atinge várias áreas e setores da economia. “A quantidade de domésticas cresceu, mas aconteceu o mesmo com as outras categorias também. O ano de 2021 foi terrível (para a economia), mas começamos a observar melhora em 2022”, explica.

A inflação é outro fator que influenciou negativamente na perda real dos salários das domésticas. Segundo o professor, “todos os salários perderam o poder de compra devido à inflação alta. A inflação deve cair no futuro, mas foi tão grande que vai demorar para que os trabalhadores recuperem o poder de compra”.

Fonte:R7