Universidade de Brasília desenvolve máscara que inativa o coronavírus

 



Pesquisadores da UnB (Universidade de Brasília) desenvolveram um tipo de máscara de proteção que inativa o novo coronavírus, causador da Covid-19. O equipamento de proteção, chamado de Vesta, recebeu a aprovação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e consegue extrair e inativar vírus, bactérias e fungos por ter características virucidas, bactericidas e fungicidas.

O tecido da máscara, no modelo PFF2, é composto por um tipo de tecnologia que atrai o vírus para a superfície por interpretar que está se aproximando de vias aéreas humanas. Dessa forma, uma pessoa infectada que estiver usando a Vesta adequadamente não vai contaminar ninguém, porque o vírus será eliminado. Mas o ideal é que as outras pessoas também estejam protegidas pelo mesmo equipamento.


Entre as quatro camadas de tecido TNT na sua composição, há uma aplicação de nanotecnologia de quitosana, elemento químico extraído da carapaça de crustáceos, como caranguejo, camarão e lagosta. A barreira envolve e degrada a membrana do vírus, inativando a contaminação. Por ser tão pequena quanto ele, os espaços formados entre as fibras impedem a passagem do micro-organismo que causa a doença.

“Por todas essas características, comprovadas cientificamente, a Vesta torna-se um respirador único se comparado a outros modelos PFF2”, explica o pesquisador e professor da UnB Mário Rosa. Fabricada no Brasil, a PFF2 tem eficácia equivalente à N95, produzida no exterior.

A pesquisa durou 24 meses e custou R$ 76.825, quantia financiada pelo GDF (Governo do Distrito Federal) por meio da FAP-DF (Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal). A fundação tem a função social de apoiar estudos acadêmicos do DF e da região do Entorno voltados à tecnologia e à inovação.

Fonte:R7