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O café é uma bebida de extrema popularidade no Brasil e no mundo. Segundo o CNC (Conselho Nacional do Café), as primeiras mudas foram trazidas ao país em 1727 – o auge da produção foi entre 1800 e 1930, no conhecido ciclo do café.
Há quem ame, há quem odeie, mas o cafezinho é um consenso nos lares, escritórios e restaurantes – dificilmente você encontrará um lugar que não tenha.
Neste 14 de abril, é celebrado o Dia Mundial do Café e, a seguir, o R7 alguns dos benefícios para a saúde e o bem-estar que a bebida proporciona:Freepik/rawpixel.com
Mantém a pressão arterial baixa
Um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Bolonha e do Hospital Universitário da Policlínica Bologna-Sant'Orsola, ambos na Itália, mostrou que pessoas que bebem café regularmente têm a pressão arterial mais baixa, quando comparadas àquelas que não bebem.
A pesquisa, publicada na revista Nutrients em janeiro, analisou a pressão de 720 homens e 783 mulheres, assim como o hábito de consumo de café, comparando a cada um. Os resultados confirmaram que a pressão arterial periférica foi significativamente menor em indivíduos que consumiam de uma a três xícaras de café por dia do que naqueles que não tomavam café. O efeito também foi verificado na pressão aórtica central , aquela próxima ao coração.
Assim, foram confirmados os efeitos benéficos do café para a redução de doenças cardiovascularesFreepik/wirestock
Pode reduzir o risco de diabetes tipo 2
Um estudo financiado pelo ISIC (do inglês, Instituto de Informações Científicas sobre Café) constatou que a bebida está ligada a uma possível redução do risco de DM2 (diabetes mellitus do tipo 2). Os dados foram publicados no periódico Clinical Nutrition.
A partir da análise de dados, os pesquisadores concluíram que que o aumento de uma xícara por dia no consumo de café diminuía de 4% a 6% no risco do desenvolvimento de DM2. Além disso, foi percebida uma menor resistência à insulina e maiores concentrações de adiponectina, hormônio que regula o metabolismo da glicose e lipídios, demonstrando efeitos anti-inflamatórios e sensibilizadores da insulina. De toda forma, é preciso ficar atento para não exagerar no açúcar no cafezinho.Freepik/wirestock
Diminui os sintomas de asma
Pesquisas publicadas nos periódicos científicos JAMA (Jornal da Associação Médica Americana), em 1999, e Gastroenterology, em 2002, mostraram que pessoas que consomem moderadamente café têm 30% menos riscos de desenvolver sintomas de asma. A bebida possui efeitos broncodilatadoresPexels/Engin Akyurt
Reduz o risco de lesões renais
Um estudo publicado em 2022 no Kidney International Reports mostrou que o café reduz o risco de lesões renais. O estudo, que contou com a participação de mais de 14 mil adultos entre 45 e 64 anos, constatou que um maior consumo da bebida diminuiria tal risco e que poderia ter efeitos protetores cardiorrenaisFreepik/master1305
Menor risco de Parkinson
Outro estudo publicado no JAMA, em 2000, mostrou que homens que consumiam pelo menos três ou quatro xícaras de café por dia apresentavam um risco cinco vezes menor de desenvolver Parkinson, quando comparados àqueles que não bebiamFreepik/seninvpetro
Reduz a incidência de depressão
Um pesquisa publicada no Psychopharmacology, em 2002, demonstrou que doses moderadas de cafeína aumentavam a disposição e o bom-humor. Ainda, estudos publicados no periódico European Journal of Pharmacology, do mesmo ano, e na revista Neuroreport, em 2003, mostraram que o ácido cafeico possui efeito ansiolítico e antidepressivo, quando administrados em animais submetidos ao estresse. Todavia, a bebida é contraindicada para pessoas com transtorno de ansiedade, incluindo síndrome do pânico, em um contexto de crisesFreepik
Efeito protetor no fígado
Um estudo publicado no científico Journal of Hepatology, em 2007, concluiu que o café tem um efeito protetor no fígado em relação ao desenvolvimento de cirrose hepática e cirrose alcoólica. As pesquisas publicadas no European Journal of Epidemiology, em 2000, e na revista Gastroenterology, em 2005, comprovaram, também, que a bebida diminuiria os níveis de duas enzimas marcadoras de doenças hepáticasPixabay
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