O governo do Rio de Janeiro informou, por meio de nota, que o miliciano Zinho foi preso neste domingo (24) em operação conjunta da Secretaria de Segurança e da Superintendência da Polícia Federal. Foragido desde 2018 e com 12 mandados de prisão expedidos pela Justiça, ele liderou as recentes ações que causaram pânico na capital fluminense.
Após se apresentar à Superintendência Regional da Polícia Federal no Rio de Janeiro na noite desta véspera de Natal, Zinho — considerado inimigo número 1 do estado — foi conduzido ao IML (Instituto Médico Legal) para exames de corpo de delito.
Depois, ele seguiu para o Presídio José Frederico Marques, em Benfica. Segundo as autoridades, a prisão foi negociada entre os defensores do miliciano, a PF e a Secretaria de Segurança Pública do estado.
O governador do estado, Cláudio Castro, comemorou a prisão de Zinho, dizendo que "essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade". O chefe do executivo do Rio também disse que o êxito de operações como esta na desarticulação do crime organizado mostra que o estado está no caminho certo.
Nas redes sociais, o secretário-executivo do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Capelli, também se manifestou sobre a prisão. "Parabéns à Polícia Federal. É trabalho, trabalho e trabalho!". Veja abaixo a postagem na íntegra.
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