NEGLIGÊNCIA MÉDICA
PACIENTE DENUNCIA NEGLIGÊNCIA E ABANDONO NO PRONTO ATENDIMENTO DO SÃO FRANCISCO DE AMÉRICO.
Um episódio de suposta negligência médica e falta de profissionais no Pronto Atendimento do São Francisco de Américo Brasiliense foi denunciado na noite deste domingo (data). Um paciente, que é enfermeiro e possui conhecimento na área da saúde, relatou ter buscado atendimento na unidade após voltar de viagem, apresentando sintomas preocupantes, e afirma ter sido vítima de descaso por parte da equipe de plantão noturno.
Segundo o relato, o paciente chegou ao Pronto Atendimento com tosse intensa, dor nas costas e ambos os ouvidos tampados. Por ser portador de diversas comorbidades, temia a possibilidade de pneumonia e solicitou a realização de um exame de raio-X. No entanto, o médico plantonista do período noturno teria se mostrado irritado ao ser acordado e se recusou a realizar uma avaliação adequada.
“O médico estava dormindo, acordou nervoso e sequer fez uma ausculta pulmonar. Pedi que ao menos utilizasse o estetoscópio, mas ele não se dispôs. Insisti pelo raio-X, pois tenho amigos médicos que poderiam analisar o exame, mas ele alegou que não há atendimento de raio-X durante a noite e que, se eu achasse necessário, deveria retornar durante o dia”, relatou o paciente.
O denunciante também questionou a ausência de profissionais na unidade durante o plantão noturno. “Havia apenas um rapaz, que estava tanto na recepção quanto na enfermaria. Fiquei com a impressão de que o local estava sem enfermeiros e recepcionistas durante a noite. É preocupante o estado de abandono em que encontrei o Pronto Atendimento”, afirmou.
O caso foi encaminhado à gestão da unidade, à assessoria de imprensa da HPVIDA e à diretoria responsável, cobrando esclarecimentos sobre a falta de atendimento adequado e a ausência de exames essenciais em um serviço de urgência e emergência. O denunciante também questionou a existência de raio-X digital e a disponibilidade de plantonistas para exames durante finais de semana e madrugadas, ressaltando que, por lei, o serviço não pode funcionar sem esses recursos.
Até o fechamento desta matéria, a direção do Pronto Atendimento do São Francisco de Américo Brasiliense não havia se manifestado sobre o caso.