EXCLUSÃO E INCLUSÃO- Práticas antipedagógicas podem excluir e atrapalhar a vida do aluno.


















São diversas as experiências na escola, quem hoje na fase adulta não tem uma história significativa para contar? Sabemos que muitas das experiências que adquirimos no colégio foram cruciais para tornarmo-nos quem somos. A instituição de ensino tem papel além de crucial para o desenvolvimento do ser humano, principalmente por ser um contexto social que inclui pessoas em desenvolvimento: a criança e o adolescente (Estatuto da criança e do adolescente). Depois da família e do lar, a escola faz parte do processo de socialização secundária, e, adentrando sobre o processo de socialização, quando pensarmos no desenvolvimento individual (de cada um) é importante ressaltar que quase tudo em nosso comportamento precisa ser modelado desde os primeiros momentos de vida, e que, esse processo, não termina nunca. Em cada fase de nossa vida social, somos exigidos a adquirir novos padrões que nos permitem conviver em coletividade. A escola então dispõe desse importante aprendizado em sociedade, ensinando condutas, e, em parte, pela observação do comportamento dos outros como referência. Bom, podemos concluir então que não nos restam dúvidas da importância e da influência que tal instituição tem na constituição da existência de cada pessoa. Agora, gostaria de repensar sobre as práticas que são ensinadas nas escolas e adotadas por professores e diretores com o intuito de motivar o aluno dentro do quesito da aprendizagem. Quando pensamos em seres humanos, devemos lembrarmo-nos desta questão de socialização: somos seres biopsicossociais! Sendo a escola um processo da socialização secundária, consideremos que o processo de socialização primária já existia desde o nascimento: a família. Ao receber um aluno, devemos não reduzi-lo ao papel dele na escola, devemos lembrar que antes de aluno ele é alguém. Alguém que já dispõe de conteúdo, condutas, crenças, etc., e que a cada momento está sendo moldado e construído, e particularmente nessa fase da vida, com uma força maior. Talvez, essa bagagem já construída na família, pode não ser tão favorável ao bom desenvolvimento psicossocial do aluno. Para tanto, é imprescindível saber aplicar práticas educacionais motivacionais sem causar sentimentos de exclusão em outros alunos. Por isso faz-se necessário ter um acompanhamento de profissionais psicólogos, pedagogos ou psicopedagogos. Às vezes, a intenção de motivar é real, porém como ela é aplicada é que fará a diferença. Saber aplicar os reforços positivos de determinados alunos sem evidenciar os negativos de outros causando sentimento de exclusão e desmotivação dos mesmos é de suprema importância. A escola ideal é a escola que proporciona ao aluno e á pessoa, antes de tudo, um ambiente acolhedor, e, em atenção principalmente á aqueles que não tiveram isso em casa.

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