DIG identifica suspeito de matar a jovem Letícia Sobral




A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) já tem um suspeito pela morte da jovem Letícia Bernardo Sobral, de 21 anos. Ela foi encontrada morta na madrugada do último dia 13, com um ferimento na cabeça, na esquina das ruas Alberto Catani e Luige Maziero, no Parque Delta. Perto do local do crime a Polícia Militar encontrou uma faca com manchas de sangue que pode ter sido usada para golpear a jovem. Documentos e o celular da vítima também foram localizados nas imediações. No último domingo (20) amigos e familiares de Letícia fizeram um protesto pedindo por Justiça. 


De acordo com o delegado Gilberto de Aquino, o Centro de Inteligência Policial descobriu que na madrugada que ocorreu o crime, Letícia estava em uma festa e por volta das 3h saiu em companhia de Yago Donizeti Nogueira, de 28 anos, com o qual já mantinha conversas por aplicativos de mensagens.



Por volta das 3h50, Câmeras de segurança registraram o casal caminhando pela rua Luige Maziero. Ele aparece empurrando uma bicicleta.


Já às 4h30, Yago foi até a casa de um conhecido e se mostrou muito agitado, segundo a Polícia, talvez por uso de entorpecente, dizendo que Letícia estava morta. 


Em seguida a testemunha foi atrás de Yago e encontrou Letícia morta. 


O conhecido do suspeito alega que Yago estava com os pés e chinelos sujos de sangue e deu versão controversa do que teria acontecido. Depois disso não teve mais contato com ele.


Na chamada de vídeo a amiga de Letícia percebeu que Yago estava sem camisa e tinha manchas vermelhas na altura do pescoço, que aparentavam ser arranhões. Ela acredita que eles brigaram e Yago acabou matando a jovem.


Testemunha viu jovem sendo agredida


Outra testemunha ouvida pela DIG afirma que viu o casal caminhando pela calçada, quando Yago passou a agredir Letícia com socos e joelhadas, pisoteando de forma continua a cabeça dela. De acordo com a testemunha, Letícia não teria esboçado nenhuma reação. Yago ainda teria colocado os dedos no pescoço dela para ver se estava viva, voltando a pisotear mais vezes a cabeça. Em seguida o autor se evadiu sentido a sua casa e a Polícia Militar acionada.


Diante dos depoimentos das testemunhas, o delegado Gilberto de Aquino solicitou a prisão temporária de 30 dias de Yago, a qual foi concedida pela Justiça. Buscas foram feitas no sentido de tentar localizá-lo, mas ele continua foragido.


Letícia deixou uma filha que ficou aos cuidados da irmã.



Já a amiga de Letícia que foi com ela até a festa declarou que a vítima mantinha contato via Whatsapp com Yago, que ele insistia em sair com ela.


Segundo a amiga, Letícia topou sair com Yago e pediu para a colega manter contato com ela via Whatsapp.


A amiga afirma que tentou falar com Letícia por volta das 4h, mas não conseguiu. Depois fez uma chamada de vídeo com Yago, o qual disse que havia matado a jovem, porém não deu detalhes sobre o crime.


Fonte: São Carlos Agora