Fiscalização interrompe festas e interdita casas noturnas em SP

 



A casa noturna Tropical Butantã teve uma festa encerrada e foi interditada por agentes da GCM (Guarda Civil Municipal) na madrugada deste sábado (26) no bairro do Butantã, zona oeste de São Paulo. 

Três organizadores do evento foram autuados e conduzidos para a delegacia. A reserva do local previa um evento com duração de 10 horas com capacidade máxima para 2.500 pessoas. Uma das cláusulas dizia que a capacidade não levava em consideração as medidas de distanciamento social, impostas pela pandemia.

Uma outra casa noturna, na Avenida Guilherme Cotching, número 586, bairro da Vila Maria, também foi fechada e os frequentadores voltaram para casa.

 Em uma terceira casa, a Vila V'llagio, na rua Henrique Fausto Lancelotti, no Campo Belo, zona sul, os organizadores ainda tentaram fechar as portas para despistar, mas os agentes conseguiram ver que estava aberto o local e foi realizada a fiscalização.

As interdições fazem parte de uma operação que envolveu agentes da IOPE (Inspetoria Regional de Operações Especiais) da GCM, da Vigilância Sanitária e da Polícia Militar de São Paulo. As casas foram punidas por descumprir o decreto estadual que retornou o estado para a Fase Vermelha do Plano São Paulo durante as festas de fim de ano.

As forças policiais trabalharam por meio de um sistema de inteligência e com as denúncias foi traçado um roteiro de fiscalização. Alguns dos pontos visitados cumpria a determinação de fechamento até que foram encontradas casas abertas em período de pandemia. 

No último final de semana, entre os dias 18 e 20 de dezembro, sete estabelecimentos foram interditados em toda a cidade de São Paulo, um deles em Santo Amaro, dois na Sé e quatro em Pinheiros, de acordo com a prefeitura.

Desde o início da quarentena, 1.311 estabelecimentos foram interditados por descumprirem as regras vigentes, destes, 885 são bares, restaurantes, lanchonetes e cafeterias. O valor da multa é de R$ 9.231,65 aplicada a cada 250m². Os estabelecimentos devem solicitar a desinterdição na subprefeitura da região.

Em caso de denúncia, os muncípes podem acionar a Central SP 156, por telefone, aplicativo ou pelo site


Fonte:R7