O médico Roberto Munhoz Júnior faleceu, na manhã deste sábado (6), aos 57 anos. Nefrologista no Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, ele sofreu um infarto fulminante e não resistiu, segundo informações do diretor técnico do HM, o médico Cláudio Abraão.
“Nós perdemos um colega competente, companheiro, um cara que realmente vestiu o avental branco e se embrenhou na profissão apesar das dificuldades físicas dele. Era um super colega, muito competente e, para nós e para a cidade, foi mais uma grande perda”, disse Abraão ao LIBERAL.
Natural de São Paulo e morador do Jardim Ipiranga, em Americana, Roberto foi um dos principais responsáveis pela implantação do setor de hemodiálise no Hospital Municipal. Tinha um consultório próprio e atendia também na unidade.
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Por não ter sido vacinado contra a poliomielite durante a infância, contraiu a doença e sofria de paralisia. Por isso, tomava todos os cuidados para não ser contaminado pelo novo coronavírus (Covid-19), segundo Abraão – o setor que ele trabalhava no HM ficava distante do que recebia os pacientes com a Covid-19.
“Um ser humano irreparável, uma pessoa que estava disposta a hora que fosse, realmente um sacerdote da medicina. Um cara que praticamente implantou a hemodiálise no Hospital Municipal, depois expandiu para o São Francisco. Que pioneiro que a cidade perdeu”, acrescenta Abraão.
Roberto Munhoz Júnior era casado e deixa dois filhos. Ele será sepultado no Cemitério Morumbi, em São Paulo, às 16h30 deste sábado – o velório acontece no mesmo local, a partir das 15h.
A Prefeitura de Americana divulgou nota lamentando a morte do médico.
O Hospital Municipal de Americana Dr. Waldemar Tebaldi e a Prefeitura de Americana lamentam a perda do Dr. Roberto Munhoz Júnior, que faleceu na manhã deste sábado.
O médico é um dos pioneiros da nefrologia no nosso município e dedicou anos à comunidade prestando valoroso serviço. Em nome de seus colegas de trabalho, o HM presta condolências às família do Dr. Munhoz e agradece por toda a dedicação devotada a Americana.
Fonte: O LIBERAL