Educar um bichinho de estimação pode representar um desafio para muitos tutores. Animal que não respeita o dono, que não come a ração ou que destrói os calçados pela casa, são algumas das situações que muitos pais de pets enfrentam.
Apesar de cães e gatos apresentarem comportamentos diferentes, certas regras de adestramento são parecidas. Um animal pode ser mais trabalhoso que o outro, mas nada que paciência e persistência não resolvam.
A educadora canina Claudia Morais explica que o comportamento do cão, por exemplo, é reflexo e responsabilidade do tutor. Entretanto, ressalta que o adestramento não é um trabalho de força, mas sim do psicológico do pet.
“Mesmo para os tutores que reclamam da falta de tempo, o animal só precisa praticar cinco minutos por dia para dar resultado”.
Quando o pet chega na casa nova, o animal vai querer marcar território. Há um mito de que se resolve a situação esfregando o focinho do cachorro no local onde ele precisa fazer suas necessidades, mas Cláudia alerta que esse ato é considerado uma punição pelo pet.
Em um primeiro momento, o ideal, segundo a adestradora, é deixá-lo restrito no lugar que ele precisa ficar para que possa entender que aquele é o lugar dele. Depois, é importante separar o local de higiene do local de alimentação.
“Se você não quer que o cachorro faça xixi na porta da sala, então coloca ração e a água dele naquele lugar, porque o pet não vai querer comer ou beber onde tem o xixi dele”, conta Cláudia.
Já para os gatos, a conversa é a mesma. A adestradora só ressalta que além da limpeza diária, é importante lavar o local ao menos uma vez por semana, pois os gatos não pisam se houver sujeira no chão. A caixinha também deve estar em local tranquilo.
Fonte: O LIBERAL