O policiamento na favela de Heliópolis está reforçado no quarto dia de buscas pelo soldado da PM, Leandro Patrocínio, desaparecido desde o dia 29 de maio. As equipes procuram também pelos dois suspeitos de envolvimento no caso, que foram identificados por impressões digitais colhidas na casa onde o relógio da vítima foi encontrado. As informações são da Record TV.
Na tarde desta sexta-feira (4), um homem foi levado para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), no centro de São Paulo, para prestar esclarecimentos sobre a morte do agente. Ele desapareceu após ter sido visto em um baile funk na comunidade de Heliópolis, na zona sul da capital paulista.
A Polícia Civil solicitou a prisão preventiva dos dois suspeitos depois de recolher as impressões digitais na casa que pode ter servido de cativeiro do policial militar. O imóvel teria ligação com uma casa noturna, localizada ao lado.
No entanto, o proprietário do estabelecimento, Marcos Júnior, negou a informação e garantiu que todos os frequentadores passam por revista na entrada. "Depois que paga a portaria, tem uma revista corporal. Não entra armado. Impossível. Tem revista tanto feminina quanto masculina", disse o empresário.
A polícia suspeita que Leandro entrou na boate na noite em que desapareceu, mas o dono da casa noturna também não confirma a informação. "Não tenho conhecimento que ele entrou. A casa tava muito cheia", declarou.
As buscas estão concentradas no terreno ao lado da comunidade. Segundo o relato de uma testemunha preservada por questões de segurança, o corpo do soldado teria sido deixado no local no domingo passado, pela manhã. O local é extenso, tem grandes áreas de mata e descarte de entulho, o que dificulta o trabalho de escavação.
A Polícia Militar aumentou o patrulhamento, ocupou mais pontos de Heliópolis e prometeu continuar as incursões na comunidade até que o paradeiro do soldado seja descoberto.
A polícia investiga ainda o envolvimento de outros suspeitos no desaparecimento do PM.
Fonte:R7