Morte de égua chama atenção para responsabilidade dos tutores

 




Neste sábado (25), por volta das 7h30, a fiscalização do Bem-Estar Animal da Prefeitura, por meio de seu plantão, foi acionada para atender uma égua ferida na região do Selmi Dei. Ao chegar ao local, os profissionais constataram que ela estava extremamente machucada.
O animal foi recolhido para os atendimentos veterinários necessários e os exames revelaram uma fratura de pelve, uma fratura de costela e uma lesão denominada pneumotórax. Por conta da gravidade desses ferimentos, a égua não resistiu e morreu.
Pela natureza e simetria das lesões, apenas de um lado do corpo, e pelo fato de ter sido encontrada perto de um trilho ferroviário, os profissionais que a atenderam acreditam que se tratou de um acidente envolvendo um trem.
A coordenadora de Bem-Estar Animal da Prefeitura, Carol Mattos Galvão, que batizou o animal de Estrela, reforça que a morte não se tratou de uma atitude premeditada. “Ela foi acolhida, mas infelizmente não resistiu. E pelas características das lesões, foi um acidente e não uma ação humana intencional que tenha provocado os ferimentos que ela sofreu”, esclarece.
Carol, no entanto, faz questão de apontar que o acidente ocorreu pelo fato do animal estar solto. “É importante destacar a responsabilidade dos tutores com esses animais, que não devem ficar soltos de qualquer forma, ficando sujeitos a esse tipo de situação. Além deles poderem sofrer acidentes, eles também podem causar os acidentes”, conclui a coordenadora.