Foram registrados esses casos em São João Evangelista e em Janaúba; em ambos, familiares que denunciaram.
A semana começou com as prisões de dois homens, ambos suspeitos de estupro de vulneráveis. Em ambos os casos, os homens são pais das vítimas. Em São João Evangelista, no leste de Minas, o genitor é acusado de abuso da filha de apenas 6 anos. Em Janaúba, outro foi denunciado por estupro da filha de 10. As informações são do Estado de Minas.
Investigações dos possíveis estupros serão investigados pela Polícia Civil de Minas | Foto: PCMG/Divulgação |
No caso de São João Evangelista, o homem tem 51 anos. Segundo o delegado Roberth Salles, como medida cautelar, a criança foi encaminhada para um abrigo.“Nesse momento da investigação, essas medidas foram necessárias para a coleta de depoimentos das testemunhas, bem como a realização do depoimento especial da vítima, de forma que tais ações não sejam comprometidas ou influenciadas pelo investigado.”
A denúncia foi feita por familiares da menina, que se mostram revoltados com o homem, que foi levado para o sistema prisional. Ele foi preso mediante mandado de prisão emitido pela justiça.
Em Janaúba, Norte de Minas, a Polícia Civil concluiu o inquérito instaurado para apurar o estupro de vulnerável, que tem como suspeito um homem, de 33 anos, cometido contra a filha dele, hoje com 10. No entanto, os abusos teriam ocorrido quando a menina tinha apenas 5.
O inquérito policial foi instaurado no dia 10 deste mês, ocasião em que a mãe da criança denunciou o caso. A delegada Wendy Martins Moreira diz que a mãe contou que, em 8 de março, acordou de madrugada e viu o suspeito saindo do quarto dos filhos, enquanto ajeitava o short.
Desconfiada, ela resolveu confrontar o companheiro, que admitiu o abuso e pediu perdão pelos atos. Em seguida, a mãe conversou com a filha, vítima do crime, que confirmou os abusos.
A menina disse que o pai, durante a noite, ia até o quarto dela, quase que diariamente, onde a estuprava. Ela relatou ainda que os abusos já aconteciam há cinco anos e que ela era ameaçada de morte pelo pai, e que, por isso, tinha medo de denunciá-lo.
“Essa intervenção foi pontual e imprescindível para coibir novas violações e para preservar a criança, garantindo a ela a proteção integral prevista em lei”, ressalta a delegada Wendy. O suspeito foi encaminhado ao sistema prisional.