Youtuber famoso com mais de 1 milhão de seguidores é preso no DF por lavagem de dinheiro

 




A mansão do líder do grupo, localizada no Park Way, também foi alvo da operação. Foram bloqueados R$ 10 milhões das contas dos investigados.

A Polícia Civil do Distrito Federal-DF prendeu quatro pessoas suspeitas de integrar uma associação criminosa interestadual voltada à prática de jogo de azar e lavagem de dinheiro na manhã desta segunda-feira (21/3). As informações são do Rápido no Ar.

Influenciadores aproveitam popularidade nas redes sociais para vender rifas de veículos no DF | Foto: Reprodução/ Youtube 

Entre os detidos está o youtuber Kleber Moraes, conhecido como “Klebim” do canal “Estilo Dub”, que possui mais de 1 milhão de seguidores nas redes sociais. Os mandados são de prisão temporária, por cinco dias. Além de Moraes, outros três suspeitos foram presos, sendo eles, Pedro Henrique Barroso de Neiva, de 37 anos; Vinícius Couto Farago, de 30 anos e Alex Bruno da Silva Vale, de 28 anos.

Segundo as investigações, o grupo estava em atuação desde 2021 com o sorteio de veículos em rifas, e lavagem de dinheiro por meio de empresas de fachada e “testas de ferro”.

De acordo com a polícia, em quase de dois anos, os suspeitos faturaram R$ 20 milhões. Os investigadores apreenderam 9 veículos de luxo, entre eles uma Lamborghini e uma Ferrari. Cada um dos carros é avaliado em cerca de R$ 3 milhões.

Youtuber do DF é preso por esquema que movimentou R$ 20 milhões | Foto: Reprodução/ Instagram 

A mansão do líder do grupo também foi alvo da operação. Foram bloqueados R$ 10 milhões das contas dos investigados, além de uma motocicleta e um jet-ski.

No total, foram cumpridos oito mandados de busca em Águas Claras, Guará e Samambaia, no Distrito Federal.

Youtuber conhecido como Klebim é preso no DF | 

A operação chamada “Huracán”, modelo de carro de luxo, aponta que a associação criminosa era liderada por youtubers, que promoviam rifas de veículos nas redes sociais. Por ser considerada exploração de jogos de azar, a prática é proibida pelo Governo Federal.

Ainda segundo a polícia, por possuírem milhões de seguidores, os investigados pela operação vendiam facilmente as rifas que eram anunciadas em um site. Os valores arrecadados eram enviados para contas de empresas de fachada e utilizados para aquisição de novos veículos, registrados em nome de “testas de ferro”.