Rosangela Moro usa carro blindado e reduziu idas a SP por risco de atentado do PCC

 



Mulher do senador e ex-juiz da Lava Jato, Sergio Moro (União-PR), a deputada federal Rosangela Moro (União-SP) também reforçou a segurança pessoal após investigações da Polícia Federal apontarem que o casal estaria entre os alvos de suspeitos que planejavam ataques a servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro. Rosangela anda com carro blindado, tem reduzido a quantidade de viagens a São Paulo, estado pelo qual foi eleita, e reforçou a segurança pessoal.

Em uma rede social, a deputada parabenizou a Polícia Federal, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL) e a Polícia Legislativa.


R7 e a Record TV apuraram que equipes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo, descobriram os planos dos criminosos para execução de Moro e informaram o caso aos policiais. 

Durante as apurações, foi identificado que um olheiro, ligado à facção criminosa PCC, estaria operação fazendo campana na frente da casa do senador, em Curitiba. As investigações apontam que os suspeitos pretendiam realizar os ataques de forma simultânea. Além de Moro, havia outros alvos entre servidores públicos e autoridades. 

O senador, que é ex-juiz da Lava Jato, confirmou por uma rede social que seria um dos alvos dos criminosos e disse que se pronunciará sobre o caso nesta quarta-feira.


Operação Sequaz

A Polícia Federal cumpre nesta quarta-feira (22) 11 mandados de prisão de suspeitos de planejar ataques a servidores públicos e autoridades, incluindo homicídios e extorsão mediante sequestro. De acordo com as investigações, os ataques poderiam ocorrer de forma simultânea. Até o momento, foram nove presos — sendo seis homens e três mulheres —, todos em São Paulo. Os outros dois procurados com mandado de prisão expedido são do Paraná.

Nesta quarta, são cumpridos 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva e quatro de prisão temporária no Mato Grosso do Sul, em Rondônia, São Paulo e no Paraná. Os principais investigados estão em São Paulo e no Paraná, segundo a Polícia Federal.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, afirmou em uma rede social que os planos dos suspeitos incluiam os assassinatos de um senador e um promotor de Justiça.

A operação ganhou o nome de Sequaz, que se refere ao ato de seguir, vigiar, acompanhar alguém. Esse nome foi dado devido ao método utilizado pelos criminosos para fazer o levantamento de informações as possíveis vítimas.


Fonte:R7