A CPI da Câmara Legislativa do Distrito Federal que investiga os atos extremistas de 8 de janeiro aprovou nesta quinta-feira (10) a convocação do subtenente da Polícia Militar Beroaldo José de Freitas Júnior, que é do Batalhão de Choque e estava escalado para trabalhar durante os acontecimentos. Ele foi agredido pelos invasores e sofreu escoriações na cabeça, hematomas nos braços e nas pernas e queimadura de segundo grau na mão esquerda.
Freitas foi promovido de primeiro-sargento a subtenente em maio por "atos de bravura". De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, "ele foi jogado da cúpula do Congresso Nacional a uma altura de 3 metros e espancado pelos vândalos, que lhe desferiam golpes e tentavam roubar seus equipamentos de defesa".
Ainda segundo a secretaria, a promoção por ato de bravura "é aquela que resulta de ato não comum de coragem e audácia, que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representa feito heroico indispensável ou relevante às operações policiais militares ou à sociedade, pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanado".
Em depoimento à Polícia Federal, o subtenente afirmou que o Exército se recusou a combater os invasores e negou suporte.
Fonte:R7