A produção industrial brasileira recuou 1,6% em janeiro na comparação com dezembro, segundo dados da Pesquisa Industrial Mensal, divulgados nesta quarta-feira (6) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado representa a primeira queda desde julho de 2023.
No mês, duas das quatro grandes categorias econômicas e 6 dos 25 ramos industriais pesquisados tiveram redução na produção.
As principais influências negativas no resultado de janeiro foram as atividades das indústrias extrativas, com queda de 6,3%, interrompendo dois meses consecutivos de avanço na produção, e produtos alimentícios — diminuição de 5% no mês.
No período, o setor industrial também sentiu quedas na confecção de artigos do vestuário e acessórios (-6,4%) e de produtos têxteis (-4,2%).
Em um ano, de janeiro de 2023 a janeiro de 2024, o setor industrial cresceu 3,6% apresentou resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas.
Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por indústrias extrativas (7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,1%) e produtos alimentícios (3,7%).
Por outro lado, entre as 18 atividades que tiveram alta, as influências vieram de produtos químicos (7,9%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (13,7%), veículos automotores, reboques e carrocerias (4,0%) e máquinas e equipamentos (6,4%)
Em comparação com janeiro de 2023, o índice cresceu 3,6%, registrando o sexto resultado positivo consecutivo neste tipo de comparação. Nos últimos doze meses, houve avanço de 0,4%.
No período, o indicador teve resultados positivos em quatro das quatro grandes categorias econômicas, 17 dos 25 ramos, 46 dos 80 grupos e 49,8% dos 789 produtos pesquisados. Vale citar que janeiro de 2024 (22 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que janeiro de 2023 (22).
Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,1%), indústrias extrativas (6,5%) e produtos alimentícios (3,8%).
Fonte:R7