O avião que levava a cantora Marília Mendonça de Fortaleza, no Ceará, para Jundiaí, no inteiror de São Paulo, foi apreendido ao chegar no aeroporto da cidade na manhã deste domingo (20).
Segundo a empresa Voa-SP, que administra o aeroporto, após o pouso, o avião de prefixo PRSTJ foi recolhido por agentes da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) para o angar por apresentar "irregularidades na documentação".
A Anac explicou que a aeronave fazia "táxi aéreo pirata", pois o documento não permitia que ela fizesse o serviço. O documento informava que o avião era de uso particular e não poderia cobrar pelo transporte de passageiros.
A empresa foi contratada pela produtora da cantora para fazer o trajeto. Para que o avião pudesse fazer o transporte seria necessária uma certificação específica que, segundo a Anac, é mais rígida do que para o transporte privado para garantir a segurança de quem contratar o serviço.
Segundo a agência, essa empresa teve outra aeronave detida. "O avião turbofan foi contratado pela produtora Workshow Produções Artísticas, a mesma produtora das cantoras Maiara e Maraisa que tiveram a aeronave interditada pelo mesmo motivo, na última segunda-feira (14)".
A Voa-SP, informou que o avião pousou por volta das 9h10 de domingo (20) e que os agentes da Anac acompanharam o avião até o angar. No local, eles liberaram os cinco passageiros, incluindo a cantora Marília Mendonça, e levaram os pilotos para prestarem depoimento.
O piloto e o co-piloto tiveram suas habilitações suspensas e a aeronave continua detida. Até que a empresa esclareça o ocorrido, pilotos e aeronave não poderão voar. A agência ainda informou que "após conclusão da investigação ou mesmo durante o andamento do processo administrativo instaurado para apurar o caso, o piloto e o operador da aeronave poderão ser multados e cassados".
*Estagiário do R7, com supervisão de Ingrid Alfaya