Estado de SP não vai mais enviar vacinas contra a covid-19 com base no quantitativo populacional





A partir da próxima segunda-feira, dia 8 de novembro, o Governo do Estado de São Paulo não enviará mais as vacinas contra a COVID-19 com base no quantitativo populacional estimado de cada município e sim mediante  solicitação de doses pelos gestores municipais.


As solicitações serão analisadas pela equipe do Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE). De acordo com a  deliberação - CIB 142 -, já publicada no Diário Oficial do Estado, os municípios  deverão preencher semanalmente um formulário de solicitação. A solicitação será analisada pelo CVE todas as segundas-feiras, sendo elaboradas grades de distribuição para envio nas terças-feiras. O não preenchimento do formulário por parte do município impossibilitará a elaboração de grade pela gestão estadual, implicando, portanto, no não envio de doses na semana.


A medida tem como objetivo possibilitar aos municípios maior efetividade no controle do estoque já que todos os imunizantes tem datas de vencimentos, uns com prazos curtos como é o caso da vacina Pfizer, e outros mais longos como Coronavac e Astrazeneca.


Crislaine Mestre, diretora de Vigilância em Saúde, pede a colaboração de toda a população que ainda não recebeu a segunda dose da vacina ou a dose adicional que compareça para ser vacinada. "As doses não ficarão mais no nosso estoque. Vamos ter que solicitar o envio das vacinas e, para isso, justificar a quantidade  já que não será mais considerado o quantitativo populacional".


Em São Carlos, hoje, 23.014 pessoas deixaram de tomar a segunda dose, sendo que 3.717 não finalizaram a imunização com a Astrazeneca, 5.220 com a Coronavac e 14.077 com a Pfizer.


Os jovens de 18 anos estão entre os mais faltosos com 8.321 pessoas, seguidos pelos de 20 a 29 anos com 5.760 registros, de 30 a 39 anos são 3.288 pessoas, de 40 a 49 anos são 2.125 e de 50 a 59 anos são mais 1.111 faltosos.


São Carlos já aplicou 421.539 doses de vacinas contra a COVID-19, sendo  217.870 primeiras doses  (85,61% da população geral), 184.754 segundas  doses  (72,59% da população geral) e 18.915 doses adicionais (7,43% da população geral).